tag:blogger.com,1999:blog-49942217584186550582024-03-20T02:53:22.775-07:00Sonho de ícaroSonho de ícaro.
A verdade está lá fora, vamos sair de nossas carapaças existenciais ou dos nossos labirintos cotidianos porque nascemos para sermos águias e não para sermos galinhas. Está é a webpage dos educadores de Rondônia.Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.comBlogger47125tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-68377795206630122772016-09-24T09:09:00.000-07:002016-09-24T09:09:30.073-07:00A CONTINUAÇÃO DO GOLPE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNUEfaLjAhejf4HEJyUwR5AYwmShbOMVH9ug-dTgPyWsAYqn3O5unveOVG3pc4bBrMpeUaiTraEhUwLx7YYIYhxcRzgZOafnsaFFU7jzR09bRcO2jc9Iw4-q3xI_a1285wQ9E5cE1jDF0/s1600/thumb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNUEfaLjAhejf4HEJyUwR5AYwmShbOMVH9ug-dTgPyWsAYqn3O5unveOVG3pc4bBrMpeUaiTraEhUwLx7YYIYhxcRzgZOafnsaFFU7jzR09bRcO2jc9Iw4-q3xI_a1285wQ9E5cE1jDF0/s320/thumb.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Fora Michel Temer! Fora Mendonça Filho! Fora todos os crápulas que formam os ministérios do governo Temer! FORA TEMER!!! ...<br />
<br />
Retrocesso total! A continuação do Golpe sobre o Estado Laico Democrático de Direitos do Brasil. Um golpe fatal sobre o nosso moribundo sistema educacional. Não bastavam os cursos de educação por correspondência que nunca primaram pela qualidade, agora qualquer um poderá lecionar. Desvalorização da é educação e talvez sejam as últimas ações para concluir o desmonte e o sucateamento total do ensino público no Brasil. Nenhuma das medidas anunciadas por esse sujeito que está ministro da educação visão a melhoria da educação e a formação dos filhos e filhas dos trabalhadores brasileiros. Pois não interessa a essa corja que negros ou quase negros, índios ou quase índios ou mesmo brancos periféricos igualmente pobres e filhos de trabalhadores cheguem à universidade. Para a patronal brasileira pobre tem que ser lenha para queimar, filhos de pobre não pode ser doutor tem que ser peão, lavrador, operário de fábrica e da construção civil. Escola secundarista regular de tempo integral e o EJA feito em 4 anos, isso é para o filho do camponês e do operário não estudar mais, pois irá aumentar a evasão escolar porque os filhos e filhas de muitas famílias pobres nos quatro quantos deste país ao completar 16 anos precisão buscar algum trabalho de meio período para ajudar no orçamento doméstico. E o jovens e adultos do EJA hoje chegam sofrivelmente aos 2 anos, muitos desistem no meio do caminho devido ao cansaço. Não raro vermos nossos alunos do EJA cochilando na sala de exaustão física após um duro dia de trabalho na construção civil. Com essas mudanças nefastas que foram aprovadas sem uma discussão nacional e à revelia dos professores e dos pais e dos alunos, o índice do ENEM irá subir nas alturas, pois irá diminuir a clientela, e está será composta apenas de filhos da classe da alta, média alta, e alguns pouquíssimos guerreiros que a duras penas conseguirão transpor as barreiras impostas por esses crápulas e irão chegar a universidade contrariado a classe dominante, mais serão muito poucos que sublevando o sistema imposto pelos golpistas conseguirão a concluírem um curso superior. Acordem professores e professoras; pais e alunos,... Estão tentando viabilizar o desmantelamento da educação e os buscam massacrar a classe trabalhadora, e como os professores e as professoras também são parte integrante povo trabalhador e explorado deste país, sejam do setor público ou privado. Mesmo tendo alguns que se negam se ver como povo, pois sofrem de complexo de superioridade, e acham que serem tidos como povo é se fazer de cuidado. Logo não serão poupados do arrocho, do desrespeito, da exploração e da exclusão. E todos irão sofrer as consequências deste Golpe. Você que não é professor ou professora se solidarize com a luta da categoria porque se destruírem os educadores dos seus filhos estarão destruindo a educação, e de quebra estrão destruindo o futuro dos seus filhos e filhas. São varias a retiradas de direitos dos trabalhadores do setor público e privado, e claro que os educadores não serão os únicos fodidos pelos canalhas do Congresso, do Senado e pelo Golpista mor o usurpador Michel Teme. Vamos todos às praças, avenidas e ruas contam a MP da educação de 22/09/2016, contra a PLP 257, PEC 241, Contra a lei da Mordaça PL 867/2015, e outras canalhices deste governo Temer. Estamos vivendo um dos momentos mais sombrios de nossa história republicana após o Regime Milita de 1964, após uma ruptura constitucional onde se permitiu o afastamento de uma presidente da república sem a mesma ter cometido nenhum crime com dolo ou sem dolo contra a nação e nem contra o estado, leva a os escroques que hora governam a acreditarem que tudo pode e que estão acima de tudo e de todos. O que nos resta? Creio que seja sairmos desta cegueira coletiva e nos unimos de Sul ao Norte e do Lesta ao Oeste deste país invadindo as praças, ruas e avenidas protestando contra os desmando deste governo do Sr. Michel Temer.Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-76874336709734771812015-03-22T14:43:00.001-07:002015-03-22T15:02:38.276-07:00Professores da rede pública estadual caminham para greve<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYtcqQHoXmi5XkQfCsdhGu1uhyCRHqjPDvKebEsaWLL5xEh2VXxzW92IdLUp_LtCeGpGgh-5i_j6y8fDuB6AnyWTw5CCtFy4cU6JiYpbLE73QLzKLnLx-e0EiVldQh6UiU13Fg4vGd65U/s1600/file+x.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYtcqQHoXmi5XkQfCsdhGu1uhyCRHqjPDvKebEsaWLL5xEh2VXxzW92IdLUp_LtCeGpGgh-5i_j6y8fDuB6AnyWTw5CCtFy4cU6JiYpbLE73QLzKLnLx-e0EiVldQh6UiU13Fg4vGd65U/s1600/file+x.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
Todo governo demagogo e populista, nos bastidores age como algoz do povo que diz servir.<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
Mais uma vez nós professores temos
que ser fortes e temos que ter consciência que unidos poderemos ser vitoriosos
nesta luta por respeito, dignidade e valorização. São tantas lutas e poucas
vitórias, mas não desistimos de lutarmos por valorização. <o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-91438263308819878062013-09-08T08:14:00.001-07:002013-09-08T08:14:32.968-07:00Qual o melhor método de alfabetização?
<style type="text/css">P { margin-bottom: 0.21cm; }A:link { }</style>
<br />
<div align="LEFT">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOsaYjCSZYIhKdw40Ak5MbFb7Halsw32vmNPDqwTyoxOEPjyNRyfPMX6XYx4orpyYEq3Mx32wqQIrWjot_CYwn4XjowJht4Q06yBth1MdPY49IPBZafMOeg-GhvEqION_AXPAH5RmsRTQ/s1600/alfabetizacao-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOsaYjCSZYIhKdw40Ak5MbFb7Halsw32vmNPDqwTyoxOEPjyNRyfPMX6XYx4orpyYEq3Mx32wqQIrWjot_CYwn4XjowJht4Q06yBth1MdPY49IPBZafMOeg-GhvEqION_AXPAH5RmsRTQ/s320/alfabetizacao-1.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="LEFT">
do Professor José Cícero Gomes</div>
<div align="JUSTIFY">
<br /><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">O
melhor método para a alfabetização </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">dos
filhos e filhas de um país lusofônico como o nosso</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
é um discussão antiga entre os </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">pseudos
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">especialistas
no assunto, </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">que
muitas vezes fazem a questão de esquece que a verdadeira
especialista e a professorinha cheia de amor e sensibilidade.</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
os pais </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">da
classe média </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">quando
vão escolher um escola para seus filhos </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">aprenderem
a</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;"> ler as
primeiras palavras, frases </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">e
texto em nossa língua materna</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">geralmente
buscam o que está na moda e </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">os
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">métodos que
prometem o que </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">um
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">método
tradicional segundo estes não oferece</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">.
No caso </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">das
classes financeiramente inferiores no B</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">rasil
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">é diferente</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">,
com os elevados índices de </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">produção
de </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">analfabet</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">os
e alguns analfabetos funcionais</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
e os graves problemas estruturais na rede pública de ensino,
especialistas debatem qual seria o melhor método para revolucionar,
ou pelo menos, melhorar a educação </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">pública</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
brasileira. Ao longo das décadas, houve uma mudança da forma de
pensar a educação, que passou de ser vista da perspectiva de como o
aluno aprende e não como o professor ensina. </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">Na
escola pública infantil as SEDUC e as SEMED </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">pelo
Brasil à fora </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">buscam
também introduzir modismo, </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">modelo
prontos que deram certo em outras conjunturas sócio-econômica e
cultural </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">e
introduzir recursos pedagógicos oriundos das multimídias e recursos
de informática. Mas tais pseudos doutores da educação ainda não
quiseram ver que não basta tantos recursos, se os educadores não
são capacitados para usar-los</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">,
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">tais recursos
nunca serão suficientes. Primeiro que sedo nossos governantes e
secretários de educação viram neles uma forma de superfatura</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">e</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">lapidar </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">a
parte do</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
erário</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">destinado a
educação. </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">S</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">em
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">consultar</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
os principais interessados que são os pais e os(as) professores(as)
infantis </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">vam
empurrando de gagata abaixo e </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">para
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">os(as)
professores(as) infantil da rede pública só lhes restam </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">aceitar
tais recursos e </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">executar
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">o métodos que
muitas vezes não condiz</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">em</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
com a realidade de nossas crianças</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">,
e assim vão vivendo de experiencias muitas vezes mal sucedidas, a
prova é </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">a
existência de um </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
exército de brasileiros </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">iletrados</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
que nossa escola infantil produz </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">do
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">O</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">iapoque
ao </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">C</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">huí</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">.
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">Hoje é</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
8 de setembro o dia </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">internacional
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">da
alfabetização, </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">e
ontem</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;"> </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">foi</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
o dia 7 de setembro, </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">o
dia</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;"> da </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">nossa
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">independência
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">política de
Portugal, mas ainda temos uma economia dependente de grandes
potências</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">.
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">econômicas</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">por não
alfabetizarmos nossas crianças na escola pública infantil, e ao
chegarem na escola primaria esta vai reproduzido o desserviço a
sociedade brasileira, e assim passam pelo ensino médio </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">regular
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">e </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">técnico,
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">chegam a</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">té
a</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
universidade, os poucos que conseguem. </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">Digamos
que</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;"> </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">às</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
dura</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">s</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
penas e com muitas deficiências em compreensão de leitura e na
escrita. </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">Vamos
hoje dizer não a alfabetização meia-boca, a formação de
indivíduo que apenas reproduz o som do fonema, decodificam letras,
formam palavras e frases. Mas não conhece </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">entender
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">o significado
e o significante, e nem compreendem o texto pelo contexto. Chegam de
produzir analfabetos funcionais porque isso não é bom para o Brasil
e os brasileiros honesto, de caráter e que sonham com um futuro
melhor para seus filhos e netos. Tudo isso só interessam aos
políticos corruptos porque o produto de tal alfabetização
meia-boca não lhes oferece perigo </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">porque
não produz cidadãos capazes de fazer leitura de mundo e desprovido
de uma visão crítica tornam futuros reprodutores do status quo. São
muitas as formas de alfabetizar e cada uma delas destaca um aspecto
no aprendizado. </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">É
bom lembramos que somos lusofônicos e a nossa língua materna, a
língua portuguesa brasileira é fonética e poética, e acredito que
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">o método
fônico, adotado na maioria dos países do mundo </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">latino
é e sempre será a base do processo de alfabetização </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">com
o soletramento </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">é
um trabalho bem sucedido</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">,
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">não somos
germânicos e nem tão pouco saxônicos para da enfase ao método
analítico, também conhecido como “método olhar-e-dizer” </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">já
que no inglês, alemão e em outras línguas dos troncos germânico e
saxônico não se trabalha fonemas e sílabas, mais raizes e
radicais. É sabodo que</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
todos </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">os
métodos </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">contribuem,
de uma forma ou de outra, para o processo de alfabetização, </span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">na
minha santa ignorância eu defendo o uso de ambos os métodos na
escola infantil brasileira e principalmente na escola infantil da
rede pública do Brasil.</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">
</span></span><span style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;">.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiql9Drdl35DYCqad4JvHnvDxEKancoVJFU7VX1SYP4eBI9F56nce-WE2Mwv3tNnLHWNDOEKZZZRKxQWV4IEJjsBpl64s58fsZxqGe7v54AfWowOsK22e4OuuDqcVe__magPYw6Aw4AZCs/s1600/alfabetizacao-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-19542903223604496592013-09-05T20:45:00.001-07:002013-09-05T20:45:32.498-07:00O BODE ESPIATÓRIO DA VEZ: O(A) PROFESSOR(A)
<style type="text/css">P { margin-bottom: 0.21cm; }</style>
<br />
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwokfJd_WHFiCcvVbfb6ph8yKV2T1Pz2sJMnUK8q1jxkk9u6fTtiau6azV5efaHKz6bUfMR1gcoAnPBltOu2FY0NgjSrxry3adPOlpsuuDLFoUUbX1FIKlqieQJzZ_ZwzY5dvCh2ZHB2E/s1600/escola_publica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="138" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwokfJd_WHFiCcvVbfb6ph8yKV2T1Pz2sJMnUK8q1jxkk9u6fTtiau6azV5efaHKz6bUfMR1gcoAnPBltOu2FY0NgjSrxry3adPOlpsuuDLFoUUbX1FIKlqieQJzZ_ZwzY5dvCh2ZHB2E/s320/escola_publica.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="JUSTIFY">
<br /><br />
</div>
<div align="JUSTIFY">
<span style="font-family: Liberation Serif, serif;">O problema da
baixa qualidade nas escolas públicas </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">municipal
e estadual </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">brasileira
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">está</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
centralizado n</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">o</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">modelo de educação
vigente e nas políticas públicas voltadas à </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">uma
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">educação pública de
ensino fundamental e médio que não visão qualidade, </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">nem
tão pouco uma preparação para a vida e um a seleção que garanta
a sua clientela ser competitiva neste muito neoliberal que prima pela
individualidade e pela competitividade.</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">M</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">as
apenas produzir </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">números
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">estatístic</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">o</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">s
para </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">apresentar a</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">o
MEC, </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">e para </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">justificar
um desserviço </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">à</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
formação do</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">s</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
filho</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">s</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
do</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">s</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
trabalhador</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">es</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
brasileiro</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">s tentando
maquiar uma realidade caótica ao passar para a opinião pública uma
conjuntura irreal</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">. </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">Usando
o jargão do ex-presidente Lula “nunca na história deste país”
se aplicou tanto em educação pública. Mas como se aplicavam muito
pouco ou case nada ainda está muito longe do ideal. E outra coisa,
no Brasil aplicações em educação são visto como gastos e não
como investimentos pelos políticos que exercem um cargo eletivo no
executivo ou no legislativo. Cabe lembrarmos que tais gastos em prol
da escola pública são feitos </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">em</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
construções de escolas, manutenções da</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">s</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
já existente</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">s</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">,
mobiliários e alguns equipamentos eletrônicos quando </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">o</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">s</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">fazem, e cabe lembrar que
na maioria das vezes </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">tais
serviços e compras para escola pública são </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">superfaturados.
Quanto a</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">os projetos e</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
programas de natureza pedagógica </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">vindos
do MEC ou das SEDUCs e SEMEDs pelo Brasil à fora, </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">os
principais interessados nunca são consultados que são os alunos, os
pais e os professores. As coisas sempre chegam à escola de cima para
baixo e temos todos que engolir, jogam sobre os ombros do</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">s</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
professor</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">es</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">e estes têm que
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">execut</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">ar</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">,
não dão o apoio logístico </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">necessário,
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">simplesmente </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">ordenam
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">fação </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">acontecer</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">,
e quando da </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">certo</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
os louros são dos técnicos e dos gestores. Mas quando desanda a
culpa é do</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">s</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
professor</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">es</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">.
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">Precisamo de uma
revolução na educação brasileira e de um chamado de consciência
e responsabilidade da sociedade brasileira para com a educação.
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">Segundo Barbosa Lima,”a</span><span style="color: blue;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
</span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><i>esse
propósito, e considerando a educação como revolução </i></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><i>de
</i></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><i>longo
prazo, cabe dizer que a relação educação e trabalho é íntima,
porém não pode nem deve ser confundida uma com a outra. Mesmo sendo
imprescindível para qualquer transformação social uma base
educacional e para qualquer transformação educacional o
entendimento da sociedade que se quer construir, trabalho e educação
sempre será um binômio: educação-laboral / trabalho-educativo.”
</i></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">Mas
os gestores públicos a frente da administração pública na três
feras d</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">o</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">
poder executivo não primam por construir um modelo educacional que
revelem resultados reais porque é um investimento a longo prazo,
isso não é revertido em votos na</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">s</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">
próxima</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">s</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">
eleiç</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">ões</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">.
Por isso preferem fo</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">r</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">necer
o livro didático que em algumas unidades não chega para todos os
alunos, fardamento, merenda escolar e até almoço. Quando </span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">o
</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">certo
era </span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">criarem
políticas públicas que gerassem programas sociais que </span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">d</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">essem</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">
condições para o trabalhador comprar o</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">s</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">
livro</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">s</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">,
o fardamento e a comida de seu</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">s</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">
filho</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">s.</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">
</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"><span style="font-style: normal;">O
modelo educacional adotado na escola pública brasileira</span></span></span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
é o cerne do problema </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">da
escola pública no Brasil. </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">e
é o mais difícil de ser enfrentado. Hoje temos uma </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">escola
pública que não tem autonomia político-pedagógica de fato só de
direito </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">e está refém
das pressões de uma massa incauta e inculta que prima apenas por um
certificado escolar para os seus filhos sem visar o aproveitamento
positivo dos mesmo que garantiriam uma formação universal, a pseuda
gestão democrática de nossas escolas agravou ainda mais a
problemática porque o cargo de diretor de escolar transformou-se em
um cargo eletivo, onde o gestor escolar buscar atender as vontades do
governador ou do prefeito se a unidade escolar for municipal, e da
comunidade escolar que o(a) escolheu. </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">E
os professores meio a tudo isso, é refém de tudo é de todos e bode
espiatório de um modelo falido de educação. A Lei </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">de
diretrizes e bases da educação</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">(LDB)
preconiza a preparação </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">dos
alunos</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"> para vida, </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">formar</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
cidadão</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">s</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">e </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">prepara</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">r-los</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
para enfrentar os desafios do mundo </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">atual,
mas pelos fatores citados e outros a escola pública não </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">consegue</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
cumpr</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">ir</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
com a determinações da nova LDB, contudo os </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">técnico
a serviço da manutenção do </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">caos</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">quando algum setor da
sociedade brasileira co</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">b</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">ra
do </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">ministro da educação,
dos governadores,prefeitos e secretários de educação</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
porque a maioria dos alunos</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
não sabem interpretar textos, não conhecem o básico de matemática,
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">e</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
não possuem as condições básicas para </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">compreender
e aprender</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"> ciências
naturais </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">e humanas</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">.
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">Logo, estes pseudo
educadores que muitos deles nunca entraram em uma sala de aula de
escola pública encontram </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">o
professor e verem nele o indivíduo ideal para ser o </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">bode
para espiação dos </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">pecados
cometido na educação pública</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">por</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
outre</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">m.</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">A</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">pesar
que alguns professores são maus profissionais, mas estes </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">tipo</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">s</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
de profissionais </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">relápsios
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">existe</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">m</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
em todas as profissões, a educação não seria um exceção. Com
tudo podemos afirmar que a maioria esmagadora dos(as) professores(as)
deste país são responsáveis, profissionais, éticos e amam o que
fazem </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">porque se não
fosse</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">m</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
assim a realidade seria muito pior.</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">Já que o sistema</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">
educação no Brasil </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">visa
mante uma educação</span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;"> </span><span style="font-family: Liberation Serif, serif;">que
não condiz com a realidade e nem com as necessidades de sua
clientela, uma escola que tem por objetivo reproduzir o status quo.</span><br />
<br />Professor José Cícero Gomes
</div>
Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-85092660423548101292013-07-17T13:32:00.001-07:002013-07-17T13:32:50.474-07:00O professor segundo o ponto de vista de Jô Soares<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/603578_608562235854551_962752447_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/603578_608562235854551_962752447_n.jpg" width="266" /></a></div>
<br />Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-60377162653017706192013-07-10T10:48:00.001-07:002013-07-10T10:48:49.220-07:00Carta aberta aos companheiros do SINTERO<div class="MsoNormal">
<b>Julho 10/07/2013</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ninguém questiona a importância
da diretoria do SINTERO e principalmente a garra do Sr. Manoel Rodrigues
presidente do nosso sindicato dos trabalhados da educação de Rondônia. Mas o
que não se admite e discursos fechados, tentativas de direcionar a classe e
alguns incautos da direção pensarem que o sindicato é algo privado que os
pertencem. Tudo bem, os pertence também porque são sindicalizados e foram
escolhidos para estarem onde estão, e assim como todos nos formamos o SINTERO.
Eu fui um dos que votei na atual diretoria. Não há radicais, o que há são trabalhadores
em educação sindicalizados que exigem participação e clareza nas ações do nosso
sindicato. Nada mais do que isso. A greve iniciada pelos professores em 21 de
maio de 2013 e encerada hoje 10 de julho de 2013 mostra a falta de compromisso do governo
Confúcio Moura com a educação e com a categoria
da educação. O Excelentíssimo Sr. Governador Confúcio Moura (PMDB), que se mostrou a favor da
educação e da categoria da educação em suas promessas de campanha, agora não
coloca em prática tudo que foi prometido para chegar ao poder. Como professor
da rede público estadual sindicalizado ao SINTERO, e venho parabenizar a garra
de todas profissionais da educação em todas as regionais de nosso estado e a diretoria
de nosso sindicato por mais uma batalha vencida. É bom fica claro que não
devemos nos digladiar entre se porque sejam da diretoria ou da base somos todos
educadores irmãos dos meus importunos e lutamos as mesmas batalhas, não podemos
esquecer que nossos verdadeiros inimigos estão no pode. O Sr. Aroldo Félix
diretor da Região Norte, cometeu um grave erro ao procurar tratar os
sindicalizados como alguém desprovido de opinião e de conhecimento sobre a
política e vida sindical, o companheiro que não vem ao caso cita aqui o nome do
mesmo, errou porte agravado com palavras ofensivas cometeu um erro, mas o diretor
citado subestimou e provocou o episodio infeliz que envolveu-me quando o mesmo
passou a monopolizar e a rotular companheiros como radicais. Estes filme eu já
vi nos idos dos anos 80 quando nós da corrente do trabalho do PT antes do
revisionismo formos convidados a nos retiramos pela corente majoritária da
articulação que produziu este PT que está aí. Mas não vem ao caso, venho
através desta Mostra ao Sr. Manoel Rodrigues que não sou seu inimigo, sou seu
companheiro de luta não tenho nada contra sua administração. Eu sou grato por
sua dedicação a nossa causa a educação e a valorização da categoria da educação
em Rondônia.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
José Cícero Gomes</div>
Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-74590220885532006762013-06-12T18:15:00.000-07:002013-06-12T18:22:22.177-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju0Vr9W8BXbcJRE9jg4WFHly66vsyyJAOhFFj9Gkj165F0ysqxz4rhVv7PDOZAPMutWCIfx4GrPXLbPWnVk4DUI-kKKCsf0I0KGqd78rRB2W-ArrMnXLRXqMD86w8Szw9vmzUeR4LCR6Q/s1600/1857.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju0Vr9W8BXbcJRE9jg4WFHly66vsyyJAOhFFj9Gkj165F0ysqxz4rhVv7PDOZAPMutWCIfx4GrPXLbPWnVk4DUI-kKKCsf0I0KGqd78rRB2W-ArrMnXLRXqMD86w8Szw9vmzUeR4LCR6Q/s320/1857.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue; font-size: large;"><b>Agora é hora de mostrarmos que
somos fortes e que temos consciência que unidos poderemos ser vitoriosos nesta
luta por respeito, dignidade e valorização.</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Somos Professores cumprimos com
os nossos deveres, não abdicamos dos nossos direitos.<br />
- Os professores da rede pública estadual de Rondônia elegeram Confúcio Aires
Moura governo de nosso amado Estado de Rondônia porque queriam mudanças e não continuísmo,
não queríamos o Cassol, mas também não queremos uma releitura mau feita do
governo do Valdir Raupp. Dinheiro para educação existe só não chegar para
valorizar professores porque não há como superfaturar com salário de servidor.
Entra governo e sai governo em Rondônia e a história é a mesma, o professor
para ganhar migalhas tem que brigar. Não estamos lutando nem por aumento real,
mas por reajuste salarial.</div>
Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-14765235021899174962012-04-16T13:52:00.001-07:002012-04-16T13:56:50.325-07:00A realidade cruel da educação brasileiraSer professor no Brasil <br /><iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/NrjYepfxyMU" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br />Bom Dia Brasil - Alexandre Garcia fala sobre os salários dos professores <br /><iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/Z_jyxQdzPCg" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br />PISO SALARIAL DO PROFESSOR!!! <br /><br />De: Antonia Pereira dos Santos Araujo <br /><br />Ser ou não ser, eis a questão !!!!!!!!!!!!! abs !!!!!!!!!!!<br /><br /><br /> AULA DE MATEMÁTICA<br /><br /> Hoje vou brincar de professor de matemática. Vou<br />passar alguns problemas para vocês resolverem.<br /><br /><br /> Problema nº1<br /><br /> Um professor trabalha 5 horas diárias, 5 salas com 40<br />alunos cada. Quantos alunos ele atenderá por dia?<br /><br /> Resposta: 200 alunos dia.<br /><br /> Se considerarmos 22 dias úteis. Quantos alunos ele<br />atenderá por Mês?<br /><br /> Resposta: 4.400 alunos por mês.<br /> Consideremos que nenhum aluno faltou (hahaha) e, que<br />em cada um deles, resolveram pagar ao professor com o dinheiro da<br />pipoca do lanche: 0,80 centavos, diárias. Quanto é a fatura do<br />professor por dia?<br /><br /> R: 160,00 reais diários<br /><br /> Se considerarmos 22 dias úteis. Quanto é faturamento<br />mensal do mesmo professor?<br /><br /> R: Final do mês ele terá a faturado R$ 3.520,00.<br /><br /> Problema nº2<br /><br /> O piso salarial é 1.187 reais, para o professor<br />atender 4.400 alunos mensais. Quanto o professor fatura por cada<br />atendimento?<br /><br /> Resposta: aproximadamente 0,27 mensais<br /><br /> (vixe, acham que valemos menos que o pacote de<br />pipoca)... continuando os exercícios...<br /><br /> Problema nº3<br /><br /> Um professor de padrão de vida simples,solteiro e numa<br />cidade do interior, em atividade, tem as seguintes despesas mensais<br />fixas e variáveis :<br /><br /> Sindicato: R$12,00reais<br /><br /> Aluguel: R$350,00reais ( pra não viver confortável)<br /><br /> Agua/energia elétrica: R$100,00 reais (usando o mínimo)<br /><br /> Acesso à internet: R$60,00 reais<br /><br /> Telefone: R$30,00 reais (com restrições de ligações)<br /><br /> Instituto de previdência: R$150,00 reais<br /><br /> Cesta básica: R$500,00 reais<br /><br /> Transporte: sem dinheiro<br /><br /> Roupas: promocionais<br /><br /> Quanto um professor gasta em um mês?<br /><br /> Total das despesas: R$1202,00<br /><br /> Qual o saldo mensal de um professor?<br /><br /> Saldo mensal: R$1187,00 - 1202= -15 reais, passando necessidades<br /><br /> Agora eu te pergunto:<br /><br /> - Que dinheiro o professor terá para seu fim de semana?<br /> - Quanto o professor poderá gastar com estudos,<br />livros, revistas, etc.<br /> - Quanto vale o trabalho de um professor??<br /> - Isso é bom para o aluno???<br /> - Isso é bom para a educação pública do Brasil??<br /><br /> Agora olhem a pérola que o Sr. Governador do Ceará disse:<br /><br /> " Quem quiser dar aula faça isso por gosto, e não pelo salário.<br /> Se quiser ganhar melhor, peça demissão e vá para o<br />ensino privado "<br /><br /> Cid Gomes - Governador(_) do Ceará<br /><br /> SE VOCÊ ACHA QUE O GOVERNADOR DEVE ABRIR MÃO DE SEU<br />SALÁRIO E GOVERNAR POR AMOR, PASSE PARA A FRENTE!.<br /> CAMPANHA<br /><br /> "Cid, doe seu SALÁRIO e governe por AMOR !"<br /><br /> Vamos espalhar isso aos 4 ventos e aumentar a campanha:<br /><br /> DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS, MINISTROS, DOEM SEUS<br />SALÁRIOS E TRABALHEM POR AMOR!<br /><br />PS: E Esta b... de país vai sediar copa do mundo e olimpíadas.Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-91936728653825069552011-10-14T10:22:00.000-07:002011-10-14T10:23:35.328-07:00<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 13px; "><div class="destacado" style="font-size: 10pt; color: rgb(255, 69, 0); font-weight: bold; font-style: italic; ">O Eu lírico do professor</div><br />Um ser dividido, subtraído, adicionado e multiplicado<br />Muitas vezes lido, discutido e mal interpretado<br />Embora não seja reconhecido<br />Nem sempre está esmorecido<br />É sinônimo de luta<br />E em qualquer circunstância<br />Avante e firme nesta incansável labuta<br />Às vezes é até engraçado<br />Quando ao final do ano já está estafado<br />Segunda-feira, antes de a aula começar<br />Posso o quadro apagar?<br />Resquícios da sexta-feira<br />Que ainda ficaram no ar<br />Gargalhadas ainda embriagadas pelo sono<br />Dos que ainda não estão dispostos a despertar<br />Mas no limiar de um dia tão comprido<br />Nunca se dá por totalmente vencido<br />E sua batalha firme e forte continua<br />Onde muitos perambulam no mundo da lua<br />O dia transcorre sereno?<br />Não, agitado.<br />Já acabou! Parece que já é hora de recomeçar…<br />Vou me espairecer um pouco antes de deitar<br />Agora já posso rezar e fazer o sinal da cruz<br />Um, dois, três, quatro<br />Não é hilário mesmo?<br />Já não consigo mais orar<br />Estou trocando o sentido da oração pelo ato de ensinar<br />Mas creio em Deus e ele há de me escutar<br />Mesmo quando as minhas ideias começam a variar<br />Pois, todos os dias, eu tenho que perseverar<br />Nessa incessante luta que jamais pode parar.<br /><br /><br /><b>de José Maria Dias dos Santos</b><br />Poté - MG - por correio eletrônico<br /></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 13px; ">fonte:</span><a href="http://www.pucrs.br/mj/poema-professor-104.php">http://www.pucrs.br/mj/poema-professor-104.php</a></div>Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-43274874884491057052011-08-16T12:05:00.000-07:002011-08-16T12:10:13.837-07:00Notícias<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUv3qJpWxJWF9WV_fO92Fd0UAUYE-D8ddIfxb9s-NXK-_KLxxVs74EHx5PPi63ZQQlDU33MgBzpahXVwtj21ZI8cORMWWrN4cmUSlhyV7MA3I9LPZHfszKla5K9D6OyWQpJGBk49yY0Do/s1600/images+%25281%2529.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 275px; height: 183px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUv3qJpWxJWF9WV_fO92Fd0UAUYE-D8ddIfxb9s-NXK-_KLxxVs74EHx5PPi63ZQQlDU33MgBzpahXVwtj21ZI8cORMWWrN4cmUSlhyV7MA3I9LPZHfszKla5K9D6OyWQpJGBk49yY0Do/s320/images+%25281%2529.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5641533200967658562" /></a>
<br /><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:"Arial Unicode MS","sans-serif"">15/08/2011 Mossoró<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:"Arial Unicode MS","sans-serif"">Frei Betto se solidariza com luta dos trabalhadores em educação<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:"Arial Unicode MS","sans-serif"">O escritor Frei Betto foi um dos palestrantes da 7ª Feira do Livro, realizada na semana passada em Mossoró. Em sua explanação Frei Betto, falou sobre vários temas como greve, ditadura, política, mídia e drogas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:"Arial Unicode MS","sans-serif"">Durante a palestra, um momento foi dedicado à crise pela qual passa a educação. Muitos professores participaram do evento e tiveram a oportunidade de se expressar. O primeiro representante foi o coordenador geral Sinte-RN, professor Rômulo Arnaud. Ele expôs a situação pela qual passa a categoria ressaltando a desvalorização e descaso por parte do Governo do Estado.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:"Arial Unicode MS","sans-serif"">“Que país e este que ojeriza uma profissão como a de professor?” questionou Rômulo arrancando aplausos da platéia. Diante da manifestação do público, Frei Betto emendou: “Fica fácil responder depois de uma reação como essa”, e disparou: “Isso se chama desqualificação do magistério. Faz parte do capitalismo e da forma como está se encaminhando a educação no Brasil: será como nos Estados Unidos, privilégio para poucos”.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:"Arial Unicode MS","sans-serif"">No Circo da Luz, uma comissão de professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) se fez presente, assim como um grupo de estudantes que exibiam uma faixa com a seguinte frase: “A Uern vai acabar se a gente não lutar”. Diante destas manifestações Frei Betto se expressou com admiração e se solidarizou com a categoria, ressaltando que é necessária uma ação mais marcante por parte dos estudantes. Segundo ele, os movimentos estudantis têm um papel importante na luta por uma educação de qualidade. Além disso, pediu aos jovens que se unissem em prol desta causa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span style="font-family:"Arial Unicode MS","sans-serif"">Com informações de Sayonara Amorim da redação do Jornal Gazeta do Oeste</span></i><span style="font-family:"Arial Unicode MS","sans-serif""><o:p></o:p></span></p> <span style="font-size:11.0pt;line-height:115%;font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font:minor-latin;mso-fareast-font-family:Calibri;mso-fareast-theme-font: minor-latin;mso-hansi-theme-font:minor-latin;mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: EN-US;mso-bidi-language:AR-SA"><a href="http://www.sintern.org.br/noticias/visualizar/1172">http://www.sintern.org.br/noticias/visualizar/1172</a></span>Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-14481304343290903952010-10-10T10:34:00.000-07:002010-10-10T10:36:40.622-07:00Eleições 2010.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu4J5CDiKg2ywPOfg5rUS3yyAfGXsPoVWMi_eKUWGhyphenhyphenFDGbuBfrYqDPiv5Jd0CU7fwDYngX-5f6YUoaaUhVclWBeE7mxnQ1RnBd3HFVxwjj0Rdz2s1LtOSQre0WYcwX9owftqtZOoqYMs/s1600/eleicoes2010_300Final_1.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 300px; height: 299px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu4J5CDiKg2ywPOfg5rUS3yyAfGXsPoVWMi_eKUWGhyphenhyphenFDGbuBfrYqDPiv5Jd0CU7fwDYngX-5f6YUoaaUhVclWBeE7mxnQ1RnBd3HFVxwjj0Rdz2s1LtOSQre0WYcwX9owftqtZOoqYMs/s320/eleicoes2010_300Final_1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5526472478777170338" border="0" /></a><br /><!--[if !mso]> <style> v\:* {behavior:url(#default#VML);} o\:* {behavior:url(#default#VML);} w\:* {behavior:url(#default#VML);} .shape {behavior:url(#default#VML);} </style> <![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> 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style="line-height: 150%; color: rgb(79, 98, 40);font-size:20pt;" ><br /></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 7cm; text-indent: -4cm; line-height: normal;"><span style=""> </span>“ Se o homem errado usar o meio correto atuará de modo errado.”<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 7cm; text-indent: -4cm; line-height: normal;"><span style=""> </span><span style=""> </span>(Provérbio Chinês)<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal"> </p> <p class="MsoNormal">Se um indivíduo passou quatro anos de forma inexpressiva, apática, apenas compondo um quadro. Uma marionete revestida na função de vice-governador. Não será agora que atuará como agente. Se assim o fizer estará lutando contra sua própria natureza. Ele já deu prova disso quando assumiu o governo com a saída do Sr. Ivo Cassol. Tinha tudo para mostrar que agora se tinha um governo ético e compromissado com o povo de Rondônia. Mas, o que fez o Sr. João Cahulla?Apenas, seguiu a escrita que seu mestre deixou.<span style=""> </span><span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 7cm; text-indent: -4cm; line-height: normal;"><span style=""> </span>“ nenhum projeto se torna viável se não poder congregar entorno de sua realização a maioria dos que por ele serão atingidos.” (Neidson: 1998)</p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 7cm; text-indent: -4cm; line-height: normal;"><span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal">Não vamos ficar confuso e legitimar o continuísmo, vamos de <b style=""><i style=""><u><span style="color: rgb(79, 98, 40);">Confúcio</span></u></i></b><span style="color: rgb(79, 98, 40);"> </span>porque <b style=""><span style="color: rgb(79, 98, 40);">“<i style="">o continuísmo é perverso</i>”.</span></b> E Não queremos o continuísmo. Não vamos transformar Rondônia em um Estado de uma única família. A zona leste nunca foi lembrada em oito anos pela administração estadual, será que agora iram ser lembrada. No primeiro turno não mencionaram se quê a construção de um Pronto-Socorro Estadual, estranho esta promessa de construção de um hospital na zona leste. Ficarão oito anos no poder nada fizeram por aquela parte da cidade. O que tem lá foi a administração municipal que fez. A realidade atual de nosso Estado nos mostra hospitais sucateados e na UTI, andaram fazendo algumas gambiarras superfaturadas como a reforma do Hospital João Paulo II. <span style=""> </span><b style=""><span style="color: rgb(79, 98, 40);">Vem para o 15, você também!<span style=""> </span><span style=""> </span></span></b><span style=""> </span></p>Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-51950608292026740732010-08-27T19:11:00.000-07:002010-08-27T19:12:30.607-07:00Motivaçao com Rolando Boldrin<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/mZTx3kfhP50?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/mZTx3kfhP50?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-5976539157926283692010-08-11T21:59:00.000-07:002010-08-22T13:03:39.155-07:00O professor virou refém do medo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLIaxaDoZGCBDcgvIZRVCg2Fu8u1E7qSXXDeH0oYUkTQia7BmPb3jzN3IPlHqLGgS0tTANUt872jLrpN0HAiUDQ-FW3AJVEYlkCSm0-NgC5ZE3gtexCD0-wQ1oMEC8w1c-OyaFkq9e3yk/s1600/lei+da+morda%C3%A7a.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 238px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLIaxaDoZGCBDcgvIZRVCg2Fu8u1E7qSXXDeH0oYUkTQia7BmPb3jzN3IPlHqLGgS0tTANUt872jLrpN0HAiUDQ-FW3AJVEYlkCSm0-NgC5ZE3gtexCD0-wQ1oMEC8w1c-OyaFkq9e3yk/s320/lei+da+morda%C3%A7a.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504713439728398786" border="0" /></a>
<br />
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<br /><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal">Professores do ensino público são reféns da violência que toma conta da sala de aula. Os professores são reféns dos atos de desumanidade dos alunos, agressões verbais e se tem notícias de até agressões físicas em alguma unidade escolar da periferia, Ser professor tem se tornando um misto de profissão de risco e insistência masoquista. Quase um ato suicida. Do pior tipo. Do tipo que, aos poucos, lentamente, envenena o corpo e mata a alma. O corpo físico do docente vai morrendo aos pouco, não é bom nem falar das mazelas que são acometidos a maioria dos professores. Poderia falar das muitas estatísticas que apontam o alarmante número de professores doentes no Brasil, em nosso Estado de Rondônia não é diferente. Mas por acaso alguém se alarma com isso? Quando ouve ou ler sobre casos de educadores com sérios problemas de saúde de ordem neuro/físico/emocional/psicológicas, em decorrência das péssimas condições de nosso trabalho, da violência sofrida por alunos, gestores e pelos pais dos alunos muitas vezes. <span style=""> </span><o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal">O salário indigno e o desrespeito de todos já é uma grande violência, mas somam-se tantas formas de violência, fazendo o educador carregar um fardo muito pesado: as salas de aula sujas e criminosamente superlotadas, as (inúmeras) escolas fisicamente ainda mal aparelhadas, a falta de recursos, o que nos força a aulas semimedievais, ainda na base da saliva, quadro e picel; o barulho ensurdecedor, lancinante, destrutivo, que emana de todos os recantos da escola. </p> <p class="MsoNormal">A sala de aula se tornou um campo minado para o professor de um lado está os alunos que em sua grande maioria vêem o professor como indivíduo que não merece seu respeito e fazem de tudo para afrontá-lo buscando se impor pela tirania. Aos professores que aceitam esta conjuntura dialética e humilhante, dá-se o antigo preceito da suserania/vassalagem; aos que não aceitam, resta o embate, sempre desgastante, quando não perigoso. Por falar em embate, a escola tornou-se, com raras exceções, um local de batalhas, onde o professor está acuado sobre campo minado e desarmado, do outro lado, entrincheirados estão os alunos e na retaguarda na defesa destes alunos estão gestores e corpo técnico. Literalmente falando. Ensinar nunca foi tão perigoso. Somamos a tudo dito acima, o ensinar a quem <span style=""> </span>simplesmente, não quer aprender e algo tão louco quanto lutar contra muinhos de ventos. E muitos não o querem não por desvio de caráter ou por indolência íntima, mas porque foram ensinados que não precisam estudar para vencer na vida. Ao professor, esse que abraçou a educação lhes atribuiu vários clichês como “sacerdote”, “missionário”, “profissional que veste a camisa”, “tiozinho” e agora um mais novo “CNPJ” ou “personificação do estado”. Além das múltiplas funções que querem atribuir ao professor, tais como: pai, mãe, irmão, psicólogo, guia espiritual e médico. Chegamos ao absurdo de começar a admitir o conceito da “agressividade aceitavelmente permitida”, já que todos que estão a frente da escolar, não se cansam de nos lembrar que temos muito a perder, o aluno não, a este tudo é permitido. Os palavrões, os desacatos, os desrespeitos em sala de aula, nos corredores, nos pátios, nas áreas livres; as ameaças, veladas ou não, dirigidas aos professores que eles consideram chatos, tornam-se a cada dia fatos comum, “naturais e perfeitamente aceitáveis” a desumanidade dos alunos sobre professores, portanto, deve ser por todos aceito. Tem se tornado o professor um refém do medo dentro de seu local de trabalho. Todos os dias com medo entramos em nossas escolas, com medo nos sentimos, ao sair delas, um vergonhoso e inaceitável sentimento de alívio nos toma conta do espírito. Aqueles que nos deveriam dar apoio logístico e moral. Revelam-se nossos inimigos declarados, principalmente se não fazemos parte do cordão dos puxa-sacos. <span style="">
<br /></span></p><p style="text-align: right;" class="MsoNormal"><span style="">Prof. Cícero
<br /></span></p> Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-70720199301842722752010-08-04T13:31:00.000-07:002010-08-04T13:41:52.150-07:00Os sindicatos brasileiros são pelegos de qualquer governo<div style="text-align: justify;">São pelegos de qualquer governo, porque, desde os tempos da ditadura Vargas, o governo lhes garante boa vida, atrávés do Imposto Sindical, que é pago pelos trabalhadores, compulsório e único no mundo, sem que precisem fazer algo pelos trabalhadores que os sustentam com o seu sangue.
<br />Os sindicalistas brasileiros nada fazem em prol da classe que representam limitando-se a usufruir das benesses que o governo lhes garante.
<br />Serra está certo e os trabalhadores brasileiros teriam tudo a ganhar se o Imposto sindical fosse extinto obrigando os sindicalistas a buscar contribuições dos trabalhadores em troca do seu esforço para melhorar os salarios e condições de trabalho dos que são sindicalizados.
<br />
<br /><div id="up-member-email"><div style="text-align: right;"> </div><div style="font-weight: bold;" id="up-member-email"><div style="text-align: right;"> <a href="http://br.answers.yahoo.com/my/message_do?kid=ZEhhnMjJaa">Farabutti</a></div> </div><a href="http://br.answers.yahoo.com/my/message_do?kid=ZEhhnMjJaa"></a><div id="up-member-email"> <img src="http://l.yimg.com/a/i/us/sh/pop/12_mailmessage_alt2.gif" border="0" /> <a href="http://br.answers.yahoo.com/my/message_do?kid=ZEhhnMjJaa">E-mail Farabutti</a>
<br />Fonte:<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CCicero%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><link rel="themeData" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CCicero%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx"><link rel="colorSchemeMapping" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CCicero%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> 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class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; line-height: normal;" align="left"><span style=";font-family:";font-size:12pt;" ><a href="http://br.answers.yahoo.com/my/profile;_ylt=Ak4RIj3G6HIF5UulTJ2wwDPiExV.;_ylv=3?show=ZEhhnMjJaa">http://br.answers.yahoo.com/my/profile;_ylt=Ak4RIj3G6HIF5UulTJ2wwDPiExV.;_ylv=3?show=ZEhhnMjJaa</a><o:p></o:p></span></p> </div> </div>
<br /></div>Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-887447232756657032010-08-04T13:23:00.000-07:002010-08-04T13:25:30.176-07:00<h3 class="post-title entry-title"> <a href="http://latuscultus.blogspot.com/2010/08/massa-de-manobra.html">Massa de Manobra</a> </h3> <div class="post-header"> </div> <div class="post-body entry-content"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6tEqxSpI1MRrL7jSNjzuAtcdjLdKiYGLZBU8NtHgxAxSgrHSKyTx52xOY7fV4Vi6r1hykahjvitjzfQlBOTOq_Ggb9ooR5NvVzmshmxt33SlhOc7iKmI-MDcEkn6-wLmhRvvOZymtlDA/s1600/massa+de+man.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 256px; height: 134px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6tEqxSpI1MRrL7jSNjzuAtcdjLdKiYGLZBU8NtHgxAxSgrHSKyTx52xOY7fV4Vi6r1hykahjvitjzfQlBOTOq_Ggb9ooR5NvVzmshmxt33SlhOc7iKmI-MDcEkn6-wLmhRvvOZymtlDA/s320/massa+de+man.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5501651150948263490" border="0" /></a><br /><div id="cabecalho" class="cor_2"> <small><span style="font-size: 130%;"><span style="color: rgb(0, 102, 0);">Composição: Marcelo Jhonas</span></span><br /><br /></small> </div><div id="div_letra"><p>Olha,<br />lá vem a nossa massa de manobra<br />pra escolher o escolhido<br />ninguém vai lucrar se a massa pensar<br />Não é preciso nem pensar,<br />ficar indeciso ou até querer perguntar<br />ninguém vai lucrar se a massa pensar</p></div> </div> <div class="post-footer-line post-footer-line-1"><span class="post-author vcard"> Postado por <span class="fn">Cícero</span> </span> <span class="post-timestamp"> às <a class="timestamp-link" href="http://latuscultus.blogspot.com/2010/08/massa-de-manobra.html" rel="bookmark" title="permanent link"><abbr class="published" title="2010-08-04T16:11:00-04:00">Quarta-feira, Agosto 04, 2010</abbr></a> </span><span class="post-icons"><span class="item-action"><a href="email-post.g?blogID=6519260379491963353&postID=7513040392218374584" title="Enviar esta postagem"></a></span><span class="item-control blog-admin pid-1068253877"><a href="post-edit.g?blogID=6519260379491963353&postID=7513040392218374584" title="Editar postagem"> </a> </span> </span> </div> <div class="post-footer-line post-footer-line-2"><span class="post-labels"> Marcadores no: <a href="http://latuscultus.blogspot.com/search/label/Latuscultus%20-%20%20Realidade." rel="tag">Latuscultus - Realidade.</a> </span> </div>Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-19365976585792294682010-05-01T10:09:00.000-07:002010-05-01T10:18:08.761-07:00Um feliz dia do trabalhador para os trabalhadores em educação e para dos os demais trabalhadores<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht8inM7eEpplOgJFCTP1ZYCCAm468knsBw7-HRHOEhTaVaCen776zTrS0cyVaDVJoeUuRXdGx0xR7Cg5MKDdvSDcrbGC_26YjwhPSCjsI5hfHwbKxKG4AQvw3lXzAUpp9OrulgX5QifO0/s1600/DIATDENTROMATERIADOTRABALHADOR.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 229px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht8inM7eEpplOgJFCTP1ZYCCAm468knsBw7-HRHOEhTaVaCen776zTrS0cyVaDVJoeUuRXdGx0xR7Cg5MKDdvSDcrbGC_26YjwhPSCjsI5hfHwbKxKG4AQvw3lXzAUpp9OrulgX5QifO0/s320/DIATDENTROMATERIADOTRABALHADOR.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5466350440216801890" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><br />Comemorado no dia 1º de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é uma data comemorativa usada para celebrar as poucas conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade estadunidense de Chicago.<br /><br />Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esses confrontos se intensificaram, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e os protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket.<br /><br />Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional.<br /><br />Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil , a data foi consolidada em 1924 no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas debenefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nesta data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles.</div><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;color:black;" >Hoje é o dia do trabalhador, data importante para lembrarmos das conquistas, da percas e dos desafios que termos pela frente no mercado de trabalho, seja ele formal ou não.</span><br /></div><p style="line-height: 17.75pt;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;color:black;" ><br />E como diz a música do nosso saudoso Gonzaguinha:</span></p> <p style="line-height: 17.75pt;"><strong><span style=";font-family:";font-size:10pt;color:black;" lang="PT">É!</span></strong><strong><span style=";font-family:";font-size:10pt;color:black;" lang="PT"><br /><strong><span style=";font-family:";" >A gente quer valer o nosso amor</span></strong><br /><strong><span style=";font-family:";" >A gente quer valer nosso suor</span></strong><br /><strong><span style=";font-family:";" >A gente quer valer o nosso humor</span></strong><br /><strong><span style=";font-family:";" >A gente quer do bom e do melhor…</span></strong></span></strong><strong style=""></strong></p> <p style="text-align: left;"><strong style=""><span style=";font-family:";font-size:10pt;color:black;" >A gente quer carinho e atenção<br />A gente quer calor no coração<br />A gente quer suar, mas de prazer<br />A gente quer é ter muita saúde<br />A gente quer viver a liberdade<br />A gente quer viver felicidade…</span></strong></p> <p style="text-align: left; line-height: 17.75pt;"><strong style=""><span style=";font-family:";font-size:10pt;color:black;" >É!<br />A gente não tem cara de panaca<br />A gente não tem jeito de babaca<br />A gente não está<br />Com a bunda exposta na janela<br />Prá passar a mão nela…</span></strong></p> <p style="line-height: 17.75pt;"><strong style=""><span style=";font-family:";font-size:10pt;color:black;" >É!<br />A gente quer viver pleno direito<br />A gente quer viver todo respeito<br />A gente quer viver uma nação<br />A gente quer é ser um cidadão<br />A gente quer viver uma nação…</span></strong></p> <p style="line-height: 17.75pt;"><span style=";font-family:";font-size:10pt;color:black;" >Parabéns a todos os brasileiros que, com dignidade e, apesar de tudo, trabalham por um país melhor.</span></p>Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-4882622640884516632010-04-25T07:41:00.000-07:002010-04-25T07:44:33.891-07:00ÉTICA E ASSÉDIO MORAL: UMA VISÃO FILOSÓFICA<p class="MsoTitle" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; line-height: 150%;" align="right"><span style=""><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Jorge Luiz de Oliveira da Silva*</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0pt; line-height: 150%; word-spacing: 0pt;" align="justify"><b><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"> </span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"><b>1 – INTRODUÇÃO</b></span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">O assédio moral nas relações de trabalho é um fenômeno que vem ocorrendo com freqüência, tanto na iniciativa privada quanto nas instituições públicas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Na verdade, o assédio moral nada mais é do que a imposição aos trabalhadores de situações constrangedoras e vexaminosas, no transcorrer de sua jornada de trabalho, ou mesmo em razão desta, de maneira reiterada e contínua, perfazendo uma relação de submissão, onde há a gradual degradação dos sentimentos internos do trabalhador, em virtude da desestabilização do ambiente de trabalho. Esta relação é mais comum envolvendo posições hierárquicas (chefe x subordinado); mas que também pode ser imposta dentro da própria relação entre pares (colegas de trabalho) e, excepcionalmente na modalidade ascendente (subordinado x chefe).</span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">As repercussões do assédio moral no cotidiano do trabalhador são avassaladoras, gerando danos físicos e psicológicos tão surpreendentes que podem até mesmo resultar na loucura ou morte, tanto por razões clínicas quanto por suicídio. A capacidade laborativa do trabalhador é atingida sobremaneira e, quando este permanece na empresa, esta também é prejudicada, uma vez que um de seus integrantes não possui as condições ideais para continuar realizando sua produção com qualidade.</span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Importantes pesquisas na área de saúde têm comprovado os efeitos danosos do assédio moral. Em especial podemos referenciar as pesquisas realizadas por Heinz Leymann e Andrea Adams. Mais recentemente destacam-se os trabalhos realizados pela Drª. Marie-France Hirigoyen, autora de duas importantes obras sobre o tema; pela Drª. Margarida Barreto, que em sua dissertação de mestrado em Psicologia Social, na PUC-SP, entrevistou cerca de 2.000 trabalhadores de 97 grandes indústrias paulistas, que de alguma maneira tinham passado pela experiência do assédio moral; além das pesquisas realizadas pela Organização Internacional do Trabalho, que traz informações alarmantes acerca da saúde mental no trabalho na Alemanha, EUA, Polônia, Finlândia e Reino Unido. Para se ter uma idéia, em razão principalmente dos danos causados pelo assédio moral nas relações trabalhistas, os Países da União Européia gastam de 3% a 4% de seu PIB com problemas envolvendo a saúde mental dos trabalhadores. Os EUA desembolsam de 30 a 44 milhões de dólares anuais com tratamento da depressão associada aos trabalhadores. Dados alarmantes dão conta que de 10 a 15% dos suicídios ocorridos na Suécia são ocasionados pelo assédio moral.</span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Uma vez apresentado o problema, ressaltamos que o objetivo do presente trabalho é demonstrar que o assédio moral, muito embora se constituindo um fenômeno inerente ao mundo moderno, produto das políticas neoliberais e psicopatias cotidianas, pode ser explicado dentro de um enfoque filosófico construído há vários séculos atrás. Entender um fenômeno que já estava presente no início das relações de trabalho, mas só recentemente identificado, pois se apresentava em uma sociedade impregnada por outros valores, onde a massa de produção era tida como classe inferior; sob o prisma do pensamento filosófico, é entender quais as motivações que impulsionam o assediador; quais os componentes que trabalham a mente deste e qual o conteúdo ético que é por ele desprezado.</span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">É na filosofia que encontramos respostas para tais indagações. Afinal, as respostas são mais óbvias do que podemos imaginar. Mas, o que é a Filosofia a não ser imaginar e relatar o óbvio....mas o óbvio que ninguém havia pensado formuladamente (que me perdoem os filósofos pelo simplismo). Portanto, filosofar é mergulhar no íntimo dos sentimentos e dos fenômenos que nos cercam e extrair deles seu significado mais lógico.</span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Neste enfoque, utilizaremos o pensamento de um referencial da filosofia: Aristóteles. Pensador nascido em época longínqua (384 a.C.), cuja obra pode explicar de forma perfeita alguns referenciais que envolvem a construção do assédio moral nas relações trabalhistas de nosso mundo do século XXI. Assim sendo, através da análise do pensamento de Aristóteles encontraremos respostas para a ocorrência de um fenômeno que aflige toda sociedade moderna: o assédio moral, especialmente tendo como foco a análise das motivações do assediador.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Buscar no pensamento filosófico explicações para o assédio moral é, em parte, buscar as causas longínquas para tal violência, tendo como enfoque preponderante o conteúdo ético da questão.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Segundo Confúcio, “uma injustiça feita a um só homem é uma ameaça para toda gente” (PESSÔA, 2001, p. 95). Tais ensinamentos demonstram a repercussão no seio da sociedade em relação a determinados atos, mesmo quando cometidos contra uma só pessoa. Assim o é em relação ao assédio moral, direcionado a uma vítima, mas com repercussões sociais devastadoras. Portanto, revelar as motivações que impulsionam o assediador moral a agir, utilizando um referencial filosófico, estabelece significativa relevância ao estudo do fenômeno. Analisar o assediador e entender suas atitudes é um primeiro passo para incrementar o combate ao assédio moral no ambiente de trabalho.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"><b>2 – ARISTÓTELES E A ÉTICA VOLTADA PARA A ANÁLISE DO ASSEDIADOR MORAL</b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Aristóteles teve suas idéias fomentadas no pensamento de Platão, muito embora a partir daí tenha seguido caminhos opostos ao de seu mestre. Com uma ampla produção intelectual, revelando-se um pensador eclético, já que tratou sobre física, ética, política, metafísica, retórica e poesia; Aristóteles formulou toda uma reflexão ética, partindo dos fenômenos que emergiam da Ciência Política, base da Ciência Social. A Ética Aristotélica vê o homem individual essencialmente como um integrante da sociedade, determinando, assim, o seu caráter político, alinhado à Ciência Social.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Com fundamento nesta idéia inicial, podemos perceber que o tema pode ser muito bem adequado aos fenômenos inerentes ao assédio moral nas relações trabalhistas no mundo moderno, também fruto de acontecimentos político-sociais. O homem não pode ser visto somente como um ser individual, que o é; mas também como uma peça formadora da engrenagem da sociedade. Neste contexto, as relações trabalhistas exercem papel preponderante, uma vez que se constituem na “mola mestra” de todo esse sistema, ao lado das relações familiares. A partir desta formulação podemos constatar que todos os acontecimentos que derivam das relações trabalhistas repercutem com grande intensidade na vida do homem, quer sejam eles positivos ou negativos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">O assédio moral, a princípio, traz repercussões extremamente negativas ao homem, repercutindo na seara física, psicológica, social e econômica. Indagar os motivos que levam o assediador a agir de forma tão violenta (uma “violência sutil”) nos remete aos caminhos da ética e da moral. O assediador é essencialmente um indivíduo destituído de ética e de moral. O assediador age por impulsos negativos e sem nenhuma nobreza de caráter, revelando seu lado perverso ao verificar sua vítima sucumbir aos poucos diante de sua iniqüidade.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Com grande propriedade, Marie-France Hirigoyen cita Pierre Desproges na introdução de sua primeira obra sobre o assunto: “Uma palavra contundente é algo que pode matar ou humilhar, sem que se sujem as mãos. Uma das grandes alegrias da vida é humilhar seus semelhantes.” (HIRIGOYEN, 2002, p. 9)</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Poderíamos afirmar que esta é uma visão simplificada do sentimento atroz que domina o assediador. Envolto, portanto, numa obscura crise ética e moral, o assediador é impulsionado a agir. Se analisarmos a construção do pensamento ético de Aristóteles, em especial aquele contido na obra “Ética a Nicômaco”, certamente encontraremos os pontos de ausência que motivam a conduta caracterizadora do assédio moral.</span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">O conteúdo analisado está repleto de designações éticas e morais. Por óbvio, ética e moral não são sinônimos, muito embora venham a refletir uma mesma mensagem cultural, de vida e de sentimentos:</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Ética e moral não são a mesma coisa. A moral explicita-se através de enunciados que dão valor a certas condutas, aprovando-as ou rejeitando-as. A ética é composta de enunciados que são gerados em uma investigação a respeito da validade ou não dos enunciados morais. A ética é, por assim dizer, uma filosofia moral. (GHIRALDELLI JR, 2002)</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Na ética aristotélica possui mais valor um cidadão formado nas virtudes, especialmente aquelas relacionadas ao conceito de Justiça, do que as prescrições objetivas estabelecidas pela lei. Quando falamos de assédio moral, desponta um conteúdo ético bastante exacerbado, no qual nos focalizamos para identificar a carência de virtudes que toma conta do assediador. O contexto estabelecido pelas leis, como instrumento de coerção e contenção dos avanços do assédio moral, em que pese os inúmeros projetos de lei sobre o assunto e algum outro punhado de leis, já em vigor, ainda é muito tênue. No entanto, independente da existência de qualquer normatização que tenha por objetivo coibir o assédio moral, as reflexões éticas sobre o problema já posicionam o assediador como o tirano da relação. Este, na visão ética de Aristóteles, estaria destituído das virtudes típicas dos cidadãos de alma nobre, mesmo que suas atitudes não fossem contempladas com uma reprimenda das leis.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">O que notamos na evolução atual do fenômeno do assédio moral não é um abandono da tutela legal em relação ao tema. Na Europa, muitas legislações já cuidam dos efeitos do assédio moral, tanto na esfera penal, quanto na esfera da responsabilidade civil. No Brasil, diversos municípios já aprovaram leis voltadas a coibir o assédio moral, especificamente na Administração Pública, tais como: São Paulo, Cascavel, Natal, Americana, Jaboticabal, Guarulhos, Iracemápolis e Sidrolândia, além dos Estados do Rio de Janeiro e Sergipe. Existe, ainda, em tramitação no Congresso Nacional, uma proposta de criminalização do assédio moral, de iniciativa do deputado Marcos de Jesus. Convenhamos que manifestações ainda pouco expressivas, diante dos gigantescos efeitos provocados pelo assédio moral. Portanto, mesmo com a tutela da lei, permanece como tônica o conteúdo ético que circunda o fenômeno.</span></p> <p class="MsoBodyText" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">A Ética aristotélica realiza uma interpretação das ações humanas fundamentadas em análises de meio e de fim, resultando da definição de determinadas práticas humanas onde o conteúdo moral estará relacionado à prática de ações específicas. Tais ações devem ser implementadas não apenas por parecerem corretas aos olhos de quem as pratica, mas porque através dessas ações o homem estará mais próximo do bem. O manipulador do assédio moral é movido por diversas motivações, que variam da inveja ao desejo de poder. Porém, qualquer que seja a motivação, revela um desvirtuamento de caráter; deixa de praticar certas ações que contemplam a ética e a moral, para realizar propósitos mesquinhos e sem nenhum conteúdo de nobreza, afastando-se assim da busca e da conquista do bem. Na verdade, todo homem, quer seja ele um tirano ou um santo, busca, da sua forma, alcançar o bem. Ocorre que muitos até desejam serem vistos como homens que praticam o bem, pois isto representa um ponto de admiração aos olhos de seus semelhantes. Quando falamos do assédio moral, talvez o pior dos assediadores seja o que não abre mão das suas condutas iníquas, mas deseja parecer, perante os demais, como aquele que pratica o bem. No entanto, Aristóteles já havia concebido este tipo de perfil, alertando que o simples falar e pensar em relação ao que é bom, não faz com que esse homem seja justo e bom, não o aproxima do bem. Mesmo que para alguns aparentem praticar o bem, sua imagem interior será sempre obscura e nefasta. Se externamente isto o regozija, internamente o faz sofrer. Portanto, por mais que aos olhos da vítima do assédio moral, seu algoz pareça triunfante e feliz, este, no seu íntimo, sofre tanto quanto sua vítima, mesmo que disso não se aperceba.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Aliás, este é um ponto interessante de interseção entre o pensamento ético de Aristóteles e o fenômeno do assédio moral. Isto porque o bem seria o referencial em cujo interesse incidiria todas as ações do homem. Logo, o bem seria a finalidade das ações. O bem supremo é absoluto, sendo desejável em si mesmo e não funcionando como instrumento para se alcançar outros interesses menos nobres.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Aristóteles, em seu livro “Ética a Nicômaco” (1097 b), afirma que esse bem supremo nada mais é do que a felicidade. Através das ações positivas, praticadas num contexto ético e moral, o homem materializa o bem, alcançando a felicidade:</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">(1097 b) Ora, parece que a felicidade, acima de qualquer outra coisa, é considerada como esse sumo bem. Ela é buscada sempre por si mesma e nunca no interesse de outra coisa; enquanto que a honra, o prazer, a razão, e todas as demais virtudes, ainda que as escolhamos por si mesmas (visto que as escolheríamos mesmo que nada dela resultasse), fazemos isso no interesse da felicidade, pensando que por meio dela seremos felizes. Mas a felicidade, ninguém a escolhe tendo em vista alguma outra virtude, nem, de uma forma geral, qualquer coisa além dela própria.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Ressalte-se, no entanto, que estamos nos referindo à verdadeira felicidade, aquela que abranda almas e corações, e não à pseudofelicidade, que advém de conquistas e atitudes que massacram o semelhante e determinam um mórbido prazer ao algoz. É nesta posição que se encontra aquele que implementa o assédio moral. É um infeliz, pois busca a felicidade com instrumentos equivocados e atitudes desvirtuadas. Experimenta de um prazer perverso, imaginando erroneamente que conseguiu a felicidade. No entanto, sendo a felicidade uma manifestação perfeita, que torna a vida desejável e destituída de qualquer carência, por óbvio que o assediador não a terá conquistado, uma vez que repetirá, certamente, sua conduta agressiva e tirânica, fazendo outras vítimas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Detectamos, portanto, o estado em que verdadeiramente se encontram aqueles que protagonizam no pólo ativo o assédio moral: a infelicidade. Certamente procuram na opressão, àqueles que se encontram hierarquicamente num patamar inferior, suprir carências e traumas suportados em suas vidas, tanto no contexto pessoal, quanto no contexto profissional. Com o assédio moral, sentem-se poderosos, inatingíveis, donos do destino de seus semelhantes. No entanto, Aristóteles, referindo-se à prática da atividade virtuosa, já alertava (“Ética a Nicômaco” - [1099 a]):</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">E do mesmo modo como nos Jogos Olímpicos não são os homens mais belos e os mais fortes que conquistam a coroa, mas os que competem (pois é no meio destes que surgirão os vencedores), assim também as coisas nobres e boas da vida só são conquistadas pelos que agem retamente.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Portanto, sendo a vida desencadeada com base em atitudes virtuosas, será aprazível por si mesma, sendo o prazer um estado próprio da alma. Aristóteles afirma que “para cada homem é agradável aquilo que ama...”, mas não somente as coisas relacionadas à matéria ou aos prazeres materiais, como também a prática da justiça e da virtude. No entanto, adverte que somente ao término de uma vida reta o homem poderá dizer-se feliz. Enquanto vive na virtude, o homem estará construindo sua felicidade, mesmo quando se defronta com grandes percalços em sua vida. É neste ponto que o homem de bem revela seu caráter, pois a nobreza de sentimentos é melhor perceptível diante dos grandes reveses que a vida impõe. Neste ponto podemos questionar: em que se relaciona este raciocínio com o assédio moral? Ora, uma vez definido que o assediador é um ser humano infeliz, que utiliza o assédio moral para suprir carências da alma, provocadas por experiências traumáticas, podemos concluir ainda que o assediador é um fraco, pois não utilizou as experiências negativas em sua vida como instrumento solidificador de seu caráter, mas sim se deixou corromper e dominar por suas fraquezas e pela prepotência.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Certo é que a virtude moral é decorrente do hábito e não da natureza do ser humano. É o exercício contumaz da virtude moral que arraigará no homem o seu espectro, posto que o hábito não modifica a natureza. Portanto, a prática da virtude moral, que conduz o homem à verdadeira felicidade, não nasce com ele, mas é construída a partir de condutas positivas reiteradas. Não basta uma atitude virtuosa isolada para determinar o alcance do bem, mas sim fazer desta um estilo de vida. O assediador moral, via de regra, segue caminho contrário ao pregado pela Ética aristotélica; pois faz das atitudes nefastas e prepotentes seu modo de vida, mesmo que eventualmente pratique algumas atitudes virtuosas, que por serem escassas estarão longe de conduzi-lo à felicidade.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">O assediador moral é um ser humano que perdeu, ou nunca teve, o sentido de equilíbrio (mediania). Geralmente, ao analisarmos a conduta e as motivações do assediador, poderemos detectar um perfil que se aproxima dos extremos. Quando afirmamos que o assediador é, antes de tudo, um fraco, não falamos sem razão. Duas virtudes enunciadas por Aristóteles estão relacionadas a esta característica do assediador: a coragem e a temperança. No pensamento de Aristóteles (“Ética a Nicômaco” [1104 a/20]) podemos identificar o perfil do assediador, que se entrega aos extremos, gerando reprimendas internas que são exteriorizadas através do assédio moral, como uma espécie de válvula de escape:</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">O homem que tem medo de tudo e de tudo foge, não enfrentando nada, torna-se um covarde; e de outro lado, o homem que não teme absolutamente nada e enfrenta todos os perigos, torna-se temerário. De modo análogo, o homem que se entrega a todos os prazeres e não se abstém de nenhum torna-se intemperante, ao passo que o homem que evita todos os prazeres, como fazem os rústicos, torna-se de certo modo insensível.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Ora, basta analisar o perfil de cada um dos assediadores que certamente identificaremos uma das características acima definidas. São pessoas ligadas aos extremos, que não conseguem definir equilíbrio em suas relações de vida. Ou é um covarde que, acomodado em seu cargo, não se lança em projetos de vanguarda, ficando a temer a ascensão de outros companheiros (que geralmente se tornam vítimas do assédio moral), que podem com mais competência vir a conquistar seu cargo ou mesmo um lugar de mais destaque; ou, da mesma forma, é um covarde porque foge de seus próprios preconceitos ou invés de lutar contra eles e dominá-los. Desta modalidade de covardia surge o assédio moral provocado por motivações racistas (cor, religião, raça etc). Do outro lado encontramos a pessoa extremamente voluntariosa, que nada teme, enfrentando todos os perigos de forma temerária, sem ponderações. Estes são os assediadores impulsionados pelo desejo de eliminar qualquer tipo de obstáculo ou problema em seu caminho. Não tenta contorná-los, nem tampouco resolvê-los; não auxilia ao subordinado que está envolvido na questão; simplesmente opta por eliminar o problema. O instrumento para concretizar tal intento, não raras as vezes, é o assédio moral. Muitas vezes encontramos um trabalhador que passou por problemas envolvendo sua saúde ou de pessoa da família, perda de entes queridos, perdas financeiras, dentre outras, que necessitam de apoio, respeito e compreensão. O assediador moral temerário sente-se incomodado em ter que administrar tais problemas que, por evidente, afetam o bom desenvolvimento do trabalho podendo colocar seu negócio ou seu cargo em xeque. Portanto, para atingir seus objetivos, prefere eliminar o problema a solucioná-lo. Nesse jogo, acaba por destruir a vida de sua vítima, já fragilizada pelas próprias vicissitudes do cotidiano pessoal, ainda se vê obrigado a suportar uma carga de humilhações no trabalho. Tais vítimas, em especial, são aquelas com maior propensão ao suicídio. A intemperança também figura como uma característica peculiar de determinado tipo de assediador moral. Tal indivíduo se entrega totalmente a qualquer tipo de prazer, sem realizar ponderações. Quando o prazer está relacionado a qualquer fator do ambiente de trabalho ou até mesmo relacionado à vítima do assédio, o assediador tudo faz para alcançar ou preservar o seu objeto de prazer. Não raramente este tipo de assédio moral configura-se em um momento posterior ao que poderia ser um assédio sexual. Quando o objeto de prazer está concentrado em um trabalhador, poderia o assediador valer-se de sua posição para compeli-lo a ceder a seus intentos românticos, caso tenha sido repelido. No entanto, esse tipo de intemperante, via de regra, é um covarde. Sequer possui a “coragem” para capitanear um assédio sexual. Mas, passa a fomentar, com base em seu desejo de vingança por não ter sido aceito, uma série de perseguições e humilhações, muitas delas veladas, protagonizando, assim, o assédio moral. Por outro lado, o assediador moral também pode apresentar um perfil contrário ao do intemperante, rejeitando todo e qualquer tipo de prazer. Esse tipo de indivíduo fica extremamente incomodado quando percebe que seus subordinados estão experimentando de qualquer espécie de prazer. Ficam indignados com a alegria do semelhante, não suportando constatar que alguém com menos expressão profissional possa experimentar da alegria e do prazer que ele ao fundo deseja, mas não consegue alcançar porque se deixa dominar pela repressão interior. Para este tipo de pessoa é inadmissível a alegria do subordinado por ter ido a um baile, a uma festa, praticado esportes, viajado, tomado uma cerveja ou mesmo por ter brincado com um filho. Isto tudo constrói um desejo oculto de vingança, que é implementado através do assédio moral.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">De uma forma ou de outra, qualquer que seja o perfil do assediador, tudo converge para uma mesma constatação: é ele um fraco, porque demonstrou ser incapaz de construir sua própria felicidade, deixando de praticar atitudes que o conduziriam à conquista do bem.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Tal realidade demonstra que Aristóteles estava correto quando afirmou que “a virtude deve ter a qualidade de visar ao meio-termo” (“Ética a Nicômaco” - [1106 b/15)]). Isto porque a virtude moral está relacionada com as paixões e ações; portanto, qualquer desvirtuamento do sentido de equilíbrio, quer seja por excesso ou por carência, resultará no desvirtuamento do próprio sentido da virtude, que pode ser materializado de diversas formas, inclusive, conforme acima relatado, pelo assédio moral. Portanto, muitas são as maneiras de se chegar ao erro, mas somente uma de atingir o acerto. O excesso e a carência conduzem ao erro, uma vez que são dois vícios, mas a mediania introduz a virtude moral. Ao assediador moral falta exatamente este sentido de equilíbrio, posto que sempre é pessoa ligada aos extremos. Logo, não existe virtude ou equilíbrio em relação às paixões e atos extremados. Ressalte-se, no entanto, que a mediania que determina a virtude, não é exatamente a posição central entre os extremos, mas sim a posição de equilíbrio. Logo, a coragem, que representa uma das medianias da virtude, está bem mais próxima do extremo temerário, que do extremo covarde.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Outro ponto de apoio relacionado à análise do caráter do assediador moral reside na contraposição deste ao conceito aristotélico de magnanimidade. Aristóteles assim descreveu tal característica, em “Ética a Nicômaco” - [1123 b]:</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Chamamos magnânimo o homem que se considera digno de grandes coisas e está à altura delas; pois aquele que se arroga uma dignidade da qual não está a altura é um tolo, e nenhum homem virtuoso é tolo ou ridículo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Portanto, podemos aí verificar mais uma característica do assediador moral. Geralmente considera-se digno de grandes realizações e grandes homenagens, enxergando-se como alguém acima do bem e do mal, mesmo que a função a qual ocupe não seja de tanta relevância no contexto da empresa. Com base nesta falsa percepção o indivíduo passa a subjugar seus subordinados e em relação àqueles que mais o incomodam, por diversos motivos já expostos, passa a gerar o assédio moral, como instrumento de afirmação de sua “grandiosidade”. Na verdade, este tipo de assediador, o qual, sem dúvida, a maioria dos trabalhadores bem conhece, nada mais é do que um tolo, um ridículo, encarcerado em um mundo irreal, algemado em valores pífios, prepotentes e imaginários. Como todos os assediadores, é um covarde, um fraco, que utiliza uma relação funcional para, através de uma violência perversa, minar seus subordinados e os levarem a uma situação de desqualificação e desestabilização emocional em relação à organização e ambiente de trabalho, determinando, assim, conseqüências físicas, psicológicas, sociais e financeiras terríveis, que podem até mesmo conduzir a vítima à morte.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Segundo a Ética aristotélica, a honra é a finalidade de todas as virtudes. Se o homem virtuoso é conduzido ao bem, logicamente é também um homem honrado. O assediador moral é destituído da virtude moral, não busca o bem na sua essência, sendo, portanto, um homem sem honra. A honra é o maior de todos os bens exteriores, sendo ela o prêmio dos virtuosos, somente concedido aos bons. Já a magnanimidade é o ápice das virtudes; no entanto, não é possível ser verdadeiramente magnânimo sem ser detentor de um caráter bom e nobre. Daí confirmarmos ser o assediador moral também é destituído da magnanimidade; mesmo porque o magnânimo age sempre com justiça, fator este completamente ausente no assédio moral. Sendo assim, o magnânimo relaciona-se com a honra em grande escala, enquanto que o vaidoso e prepotente ignora a si mesmo, buscando a honra sem merecê-la. Esta faceta pode ser atribuída a grande parte dos assediadores, uma vez que o produto de suas atitudes é reflexo de seu caráter vaidoso e prepotente.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Na verdade, o assediador moral, em relação ao desejo da honra, pode apresentar características extremas, quer desejando-a em demasia e buscando-a em fontes distorcidas, quer a rejeitando até mesmo quando merecida. Conforme já nos referenciamos, os extremos constituem o vício. O indivíduo pode protagozinar o assédio moral motivado pela ambição desmedida, acreditando que sua vítima é um obstáculo a seu acesso ou manutenção em relação ao poder. Isto porque confunde honra com poder. Assim, aniquilando o obstáculo imagina estar mais próximo da honra. No entanto, aquele destituído de qualquer tipo de ambição em relação à honra pode se transformar também num assediador, na medida em que, aprisionado em um falso conceito de humildade, vê a ascensão de um subordinado como um fator de ameaça a sua função, que é para ele seu “porto seguro”. Assim, utiliza-se da relação hierárquica para desestabilizar o subordinado perante o ambiente de trabalho. Muito embora possa parecer exagerado estabelecer tais características em relação ao assediador moral, se realizarmos uma análise profunda das motivações e do caráter comportamental de tal indivíduo, poderemos verificar a pertinência dessa afirmação. É possível, então, em se tratando de ambição, imaginar-se que difícil é encontrar um ponto de equilíbrio ideal, mas Aristóteles tem a resposta (“Ética a Nicômaco - [1125 b]):</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Mas onde há excesso e falta, há também um meio-termo. Ora, os homens desejam a honra tanto mais do que devem, como também menos do que devem; portanto, é possível desejá-la também como se deve.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Se o indivíduo que com sua conduta produz o assédio moral, motivado pela ambição ou falta de ambição, encontrasse a medida correta e equilibrada do desejo de honra, certamente não mais agiria de forma a massacrar seu subordinado, pois estaria destituído do propulsor de sua atitude desvirtuada.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Quando Aristóteles trata do problema da cólera, destina esta a vários tipos de pessoas. Dependendo do perfil de cada uma, pode a cólera ser positiva (quando tomada por uma causa justa); negativa, mas de efeitos rápidos (quando tomada pelos irascíveis, que se encolerizam com facilidade com pessoas e coisas erradas, mas também cessam tal estado com rapidez) e negativa, mas com efeitos duradouros. Destas categorias, a que se encaixa perfeitamente no perfil de determinado grupo de assediadores morais é, sem dúvida, a última. Atribuída às pessoas rancorosas, encolerizam-se com facilidade, alimentando-se de situações geralmente de somenos importância, mas que de alguma forma atingem seu ego. O protagonista de tal “ofensa” é um subordinado nas relações trabalhistas, geralmente porque de alguma forma mereceu elogios de outros superiores, destacou-se em determinado trabalho mais que o assediador ou mesmo ousou discordar de seu algoz. Estas meras ocorrências, sem importância pela sua própria natureza, não raras as vezes geram a cólera por parte do assediador que, envolto por todos os desvirtuamentos de caráter aqui já relacionados, é impulsionado a dar início às humilhações no ambiente de trabalho, sempre valendo-se de sua ascendência hierárquica em relação à vítima. O assédio moral, neste contexto, funciona como instrumento de afirmação do assediador, além de proporcionar-lhe a “válvula de escape” que precisa para retornar à normalidade. Permitimo-nos transcrever precisa abordagem de Aristóteles acerca do perfil desse tipo de indivíduo (“Ética a Nicômaco - [1126 a/20-25]):</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">As pessoas rancorosas são difíceis de apaziguar e conservam por mais tempo a sua cólera, uma vez que a reprimem; porém a cólera se dissipa quando revidam, pois a vingança os alivia, substituindo-lhes a dor pelo prazer. Se não revidam, continuarão a carregar o fardo do ressentimento, pois como sua cólera não é visível, ninguém pensa em apaziguá-las, e digerir a cólera sozinho é coisa que leva muito tempo. Esse tipo de pessoa causa grandes incômodos a si mesma e a seus amigos mais próximos. Chamamos de mal-humorados aqueles que se encolerizam com o que não devem, mais do que devem e durante mais tempo, e não podem ser apaziguados enquanto não se vingam.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">E finalmente chegamos ao último ponto de análise a que se propõe o presente trabalho: os conceitos de justiça e injustiça construídos pelo pensamento ético de Aristóteles, como interseção ao fenômeno do assédio moral.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Aristóteles adotou, como base geral, a seguinte definição de justo e injusto (“Ética a Nicômaco - [1129 a]):</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">...a justiça é aquela disposição de caráter que torna as pessoas propensas a fazer o que é justo, que as faz agir justamente e a desejar o que é justo; e de modo análogo, a injustiça é a disposição que leva as pessoas a agir injustamente e a desejar o que é injusto.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">A Justiça, neste enfoque, é considerada a maior das virtudes, posto que representa a virtude como um todo, pois incide sobre quem a pratica e sobre o semelhante. Portanto, o justo é um seguidor das leis, sendo um homem probo. O injusto desconsidera a lei, sendo um homem ímprobo, representando o vício também como um todo. Não se pode falar em virtude se a atitude é injusta. Logo, o homem injusto é, por essência, ganancioso, estando esta questão relacionada, por evidente, com os bens. Mas, não são todos os bens que influenciam nas atitudes injustas, mas particularmente aqueles relacionados à prosperidade e a adversidade. É neste ponto que buscamos a compreensão da conduta que envolve o assédio moral. Ganância e vaidade são impulsionadores constantes do assédio moral. As atitudes do assediador são essencialmente injustas, porque destituídas de qualquer conteúdo legal ou moral. Sendo os atos injustos atribuídos a alguma espécie de maldade, concluímos que o assediador, antes de tudo, é um injusto, não se constituindo somente num indivíduo que deixa de buscar o bem, mas sendo aquele que consagra a maldade.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Desta forma, o assediador age voluntariamente tomado por uma deficiência moral, produzindo a injustiça, quer seja o assédio moral. Conhece ele muito bem seus objetivos, não ignora a vítima, nem tampouco o instrumento utilizado e o fim a ser alcançado. Portanto, o assediador age de forma injusta por escolha e não por ignorância. Conforme já revelamos, muitas são as motivações que impulsionam o agir no assédio moral. Todas essa motivações demonstram uma fraqueza de caráter, um desvirtuamento no conteúdo ético e moral do assediador. Todo seu conjunto de ações desponta desprovido da virtude, divorciado da busca pelo bem, consagrador da injustiça.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Portanto, é esta a realidade que se esconde nas atitudes de um assediador moral. Antes de tudo é ele um fraco, um covarde, que não soube ponderar os valores de sua existência e necessita utilizar-se da iniqüidade para subjugar aqueles que se encontram em um patamar hierárquico subordinado, nas relações trabalhistas. Evidentemente, o assediador moral também revela sua faceta perversa em outros segmentos de sua vida. Porém, encontra terreno mais propício aos seus intentos nas relações de trabalho que encerra com suas vítimas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">A solução para tão grave problema que aflige a sociedade globalizada está na criação de instrumentos de coerção e reprimenda aos assediadores, quer seja responsabilizando-os criminalmente, quer seja desenvolvendo um sistema de responsabilidade civil e administrativa, que os faça sentir no aspecto financeiro e de sua vaidade pessoal a repercussão pelos atos nefastos que cometeu. Importante também estabelecer a visibilidade social do fenômeno, esclarecendo a massa trabalhadora a respeito do assédio moral e de suas conseqüências danosas a toda sociedade.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Poderíamos sintetizar todo pensamento aqui desenvolvido com as singelas palavras do Papa Gregório XIII:</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Amai a justiça e odiai a iniqüidade. (PESSÔA, 2001, p. 96)</span></p> <p style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"><b>3 – CONCLUSÃO</b></span></p> <p style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Por intermédio da análise de fragmentos do pensamento ético de Aristóteles, revelado na obra “Ética a Nicômaco”, pretendemos traçar um paralelo com um dos fenômenos relacionados às relações de trabalho que mais vem afligindo a sociedade moderna: o assédio moral no ambiente de trabalho.</span></p> <p style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">O enfoque foi direcionado às atitudes e motivações típicas do assediador moral, revelando distorções e desvirtuamento de caráter, que servem para explicar a conduta que envolve o assédio moral, muitas vezes não entendida pela própria vítima.</span></p> <p style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">A busca incessante pelo bem deve ser o objetivo de cada indivíduo em sua existência. Quando não se está alinhado a este pensamento universal, as atitudes acabam por ser destituídas de virtude, o que provoca um sério abalo no conteúdo ético e moral do ser humano. Os efeitos dessa realidade podem ser sentidos em diversas searas. Especialmente tratamos da repercussão desse desvirtuamento nas relações de trabalho, que vem capitaneando o assédio moral. No entanto, a repercussão transcende os limites da relação trabalhista, uma vez que atinge a saúde física e psíquica da vítima, alastrando-se em relação a seus familiares, afetando a convivência social e suas condições financeiras, sendo que muitas vezes direciona o trabalhador à loucura ou, até mesmo, à morte (por suicídio ou por moléstias derivadas do problema).</span></p> <p style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">O interessante, ao se abordar o problema sob o enfoque proposto, é verificar como pensamento de Aristóteles alastrou-se pelos séculos, sendo capaz de explicar condutas que envolvem um fenômeno atual. Mas, isto é plenamente explicável, pois estamos analisando condutas de indivíduos. Estes permanecem com suas virtudes e vícios, qualquer que seja o tempo em que viveram. Obviamente os valores tendem a variar de acordo com a época; mas existem valores atribuídos ao caráter do ser humano que são invariáveis. São justamente esses valores que são tocados pelo assédio moral. Portanto, nada mais atual que o pensamento ético de Aristóteles.</span></p> <p style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Com o presente trabalho não encontramos a solução acabada para o problema, e nem essa foi nossa intenção. No entanto, pretendemos provocar uma reflexão em relação ao desvirtuamento dos valores, que acabam por impulsionar o indivíduo a implementar o assédio moral. Assim, apontando tal faceta, é possível que muitos assediadores sejam chamados à consciência e acabem por reconstruir o seu caráter e seus valores; quer seja pela profunda reflexão, quer seja pela contrapartida determinada pela Justiça, indenizando substancialmente a vítima pelas conseqüências determinadas pelo assédio moral. Direito e Filosofia se unem em busca da prevenção e repressão do “psicoterror laboral”.</span></p> <p style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">“Tu és justo, tu és um homem bom”</span></p> <p style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Teognis</span></p> <h2 style="margin: 0px; word-spacing: 0px; text-indent: 35px; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"><b>4 - REFERÊNCIAS</b></span></h2> <p class="MsoBodyText3" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco – Texto Integral, trad. Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2002.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"> </p> <p class="MsoFootnoteText" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">HIRIGOYEN. Marie-France. Assédio Moral – A Violência Perversa do Cotidiano, trad. de Maria Helena Kühner. 3 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.</span></p> <p class="MsoFootnoteText" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"> </p> <p class="MsoFootnoteText" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">______________________. Mal-Estar no Trabalho – Redefinindo o Assédio Moral, trad. Rejane Janowitzer. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.</span></p> <p class="MsoFootnoteText" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"> </p> <p class="MsoFootnoteText" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">JÚNIOR, Paulo Ghiraldelli. Ética e Neopragmatismo – Uma Brevíssima Introdução. Site <a href="http://www.filosofia.pro.br/textos/etica_e_pragmatismo.htm">http://www.filosofia.pro.br/textos/etica_e_pragmatismo.htm</a>, em 20/07/2002.</span></p> <p class="MsoFootnoteText" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"> </p> <p class="MsoFootnoteText" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">NAMIE, Gary e NAMIE, Ruth. The Bully at Work. Naperville/Illinois: Sourcbooks, 2000.</span></p> <p class="MsoFootnoteText" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"> </p> <p class="MsoFootnoteText" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">PÊSSOA, Eduardo. Pensamentos Eternos. Rio de Janeiro: Idéia Jurídica, 2001.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"> </p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">TUGENDHAT, E. Lições sobre Ética, trad. Aloísio Ruedell e outros. Petrópolis: Vozes, 1996.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%;" align="justify"> </p> <div align="center"> <table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"> <tbody><tr> <td align="center"><a href="http://www.submarino.com.br/books_productdetails.asp?Query=ProductPage&ProdTypeId=1&ProdId=274572&ST=RE274572"><span style="font-family:Verdana;font-size:78%;"><img src="http://i.s8.com.br/images/books/cover/img2/274572.jpg" align="left" border="0" height="190" width="130" /></span></a></td> <td align="center"><span style="font-family:Verdana;font-size:78%;">O estudo e o papel do Direito vêm passando por profundas mudanças nos últimos anos, libertando-se das amarras formalistas e buscando um papel progressista e transformador. O trabalho da academia é de peculiar importância e só poderá ter o seu valor reconhecido se lograr apresentar resultados que atendam aos anseios da sociedade. Por vezes, é um trabalho penoso, pois os desmandos fluem no âmbito sub-réptico. É o que ocorrecom o assédio moral, assim entendido como a prática, comissiva o omissiva, reiterada, no âmbito das relações de trabalho ou de serviço, com o objetivo de desestabilizar pessoa, qie poder estar em nível hierárquico, inferior ou superior</span></td> </tr> </tbody></table> </div> <p class="MsoNormal" style="margin: 0pt; line-height: 150%; word-spacing: 0pt; text-indent: 0pt;" align="justify"> </p> <p class="MsoBodyTextIndent" style="margin: 0pt; text-indent: 0pt; line-height: 150%; word-spacing: 0pt;" align="right"><i><b><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">* Assessor Jurídico do Comando do Exército, Professor de Criminologia, Direito Processual Penal e Prática Jurídica II da Universidade Estácio de Sá. É Mestre em Direito Público (UNESA), Especialista em Direito Penal e Processual Penal (UNESA) e Especialista em Docência Superior (ISEP). Autor do livro “Assédio Moral no Ambiente de Trabalho – Ética & Aspectos Jurídicos”</span></b></i></p> <p style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; line-height: 150%; text-indent: 0pt;" align="right"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">e-mail do <a href="mailto:autor:profjorgeluiz@globo.com">autor:profjorgeluiz@globo.com</a></span></p><p style="margin: 0pt; word-spacing: 0pt; line-height: 150%; text-indent: 0pt;" align="right">fonte http://www.psicologia.org.br/internacional/pscl82.htm<br /></p>Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-65330023197924255852010-04-12T13:43:00.000-07:002010-04-12T13:55:25.257-07:00A greve da Educação em Rondônia continua<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpkLH890BGaJp6c2_DxC4HbmEaZzlqbKXSvFtXZESa-146mwOv5FWcQPjZZqZWJczCnGAfYIZNTAtcvJMBqN-d_1CWSZrX7o18Bb90UszdRZKiOLYPKBVb80WogD8l4yTdJi_vi6MI3Cc/s1600/047190ebedc95196eb33bdc9b24bc631.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 160px; height: 120px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpkLH890BGaJp6c2_DxC4HbmEaZzlqbKXSvFtXZESa-146mwOv5FWcQPjZZqZWJczCnGAfYIZNTAtcvJMBqN-d_1CWSZrX7o18Bb90UszdRZKiOLYPKBVb80WogD8l4yTdJi_vi6MI3Cc/s320/047190ebedc95196eb33bdc9b24bc631.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459357406748294850" border="0" /></a>
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<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >A possibilidade de se conseguir mais vitórias além do 4%, dos R$ 200,00 e dos 2% por cada ano de progressão é quase nenhuma, mas as regionais do sindicato dos trabalhadores em educação do Estado de Rondônia optaram por continuar na greve , aqui em Porto Velho houve empate, metade votaram pela continuação e metade votaram pelo fim do movimento, estes últimos acreditavam que esta greve chegaria ao fim hoje,Todos já sairiam com vitória, até mesmo os servidores de apoio. Já o primeiro grupo que votou na continuação da greve confia na tenacidade da classe, e na histórica força do professor do interior.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >No meu ponto de vista esta greve esta sendo vitoriosa em muitos pontos. Após 13 anos foi a primeira vez que 80% dos profissionais da educação pararam em todo o Estado, Até mesmo escolas que tem um histórico de pelegismo pararam, não foram 50% dos professores destas escolas que pararam, mas pararam alguns, e isto já incomodou. Mas agora e diferente, muitos estão cansados, endividados e até doentes, Não seria racional paramos para reunirmos forças para uma nova batalha? Espero que os bravos e aguerridos companheiros do interior sustente o movimento. Já que optaram pela continuidade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >É bom lembra que os professores que voltarem à sala de aula, será tachado de covardes pelos que ficarem, e de traidores pelos pelegos que iram encontrar em suas unidades escolares. Mas eu vos pergunto como covarde? Traidores do que? Ou de quem? É um caso de pobreza política e de pobreza de espírito rotular o professor que vai a greve de traidor ou o professor que optar por retorna a sala de aula de covarde. Cada um está inserido em um contexto econômico que muitas vezes os obrigam agir de formar que não condiz com sua vontade. Nós que optamos pelo retorno as aulas voltaremos de cabeça erguida para nossas escolas porque lutamos por respeito e dignidade. Não estaremos saindo do movimento por não acreditarmos na vitória, mas por motivos superiores a nossa vontade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right;" align="right"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Prof. Cícero<o:p></o:p></span></p> Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-80154532996828404482010-04-07T20:07:00.000-07:002010-04-16T15:30:37.110-07:00Contexto conflitante<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcC6Dw0ygNpv0dh8Rl1lW9sDwYUwDOz8oz5jwTLbwtVV-LnUVWjXTP7FcMw2h9yVhEKe4ZTIEAuFb4D1sNZxc2JIk4AFUZEAOjWM7q0-SR2_JQd7zurzHMmQjm9xCHHYALBtuymlauHb8/s1600/images.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 117px; height: 112px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcC6Dw0ygNpv0dh8Rl1lW9sDwYUwDOz8oz5jwTLbwtVV-LnUVWjXTP7FcMw2h9yVhEKe4ZTIEAuFb4D1sNZxc2JIk4AFUZEAOjWM7q0-SR2_JQd7zurzHMmQjm9xCHHYALBtuymlauHb8/s320/images.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457598693568171650" border="0" /></a><br /><h3 style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-weight: normal; color: rgb(27, 4, 49);font-family:Georgia;" ><a href="http://latuscultus.blogspot.com/2010/04/pobreza-politica-e-da-pobreza-de.html"><span style="color: rgb(27, 4, 49);">Pobreza política e pobreza de espírito</span></a><o:p></o:p></span></h3> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style=";font-family:Arial;font-size:10pt;color:black;" ><o:p> </o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style=";font-family:Arial;font-size:10pt;color:black;" >Há a problemática da pobreza política e da pobreza de espírito no ambiente escolar em algumas unidades da rede pública, infelizmente na unidade onde trabalho isto é uma realidade, e tais pobrezas levam alguns professores a combaterem os colegas que pensam diferente. Recentemente, alguns destes pobres tiveram a preocupação de orquestrar os alunos do tercerão contra os professores que estão em greve, sabe Deus as inverdades proferidas aos mesmos. Não há conspiração contra gestor, nem contra o projeto terceirão. Assim, como não houve convite para todos participarem de tal projeto, nem tão pouco houve medo por parte de alguns em participar deste projeto que tem colocado a JBC em evidência. De minha parte nunca tive pretensão de participar do mesmo. Tem crescido as agressões de alunos do terceirão a professores que foram tachados por alguém como inimigos do tiozinho e do projeto terceirão. Mas tenho certeza que tais infâmias não saíram das mentes de todos que compõe a equipe do terceirão, mas de uma mente muito pobre. mente esta que deveria saber que pior que ser visto como persona não grata, é não ter respeito por sigo mesmo. Feixar os olhos para desmandos e autoritarismo só interessa para quem detem o poder e representa a fonte de privilégios para alguns. Ser massa de manobra pode ser mais indigno do que ser rejeitado em seu meio social. A própria idéia de “respeito e dignidade” atesta este enfoque, porque, no fundo, indica um horizonte de respeito para além da relação social no ambiente escolar. Seria certamente muito contraditório de minha parte falar de respeito e dignidade aos meus alunos, e não lutar por isso. Não é admissível que tais pobres de espírito venham desabonar</span></span><span class="apple-converted-space"><span style=";font-family:Arial;font-size:10pt;color:black;" > </span></span><span class="apple-style-span"><span style=";font-family:Arial;font-size:10pt;color:black;" >a práxis docente de um colega de trabalho ou orquestrar alunos que nutre mágoa do mesmo para tentar desacreditar sua ação docente.</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right;" align="right"><span class="apple-style-span"><span style=";font-family:Arial;font-size:10pt;color:black;" >Cícero<o:p></o:p></span></span></p>Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-6901795770189886822010-04-06T14:45:00.001-07:002010-04-06T14:47:21.065-07:00A greve dos professores contínua no Estado de Rondônia<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_U4Qbmw0anYs/S7ursNBDxdI/AAAAAAAABG0/HrRz3JwRjyI/s1600/6e32aa0b42a7f02130cb236783d788e4.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_U4Qbmw0anYs/S7ursNBDxdI/AAAAAAAABG0/HrRz3JwRjyI/s400/6e32aa0b42a7f02130cb236783d788e4.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457144149386184146" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(41, 48, 59); font-family:Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;font-size:13px;"><div><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(41, 48, 59); font-family:Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;font-size:13px;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(41, 48, 59); font-family:Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;font-size:13px;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;">A greve contínua firme e forte em todo o Estado, até a Escola João Bento da Costa parou a pois um episódio triste, deprimente, vergonhoso e surreal. Ninguém iria parar por motivos particulares, não por ter algum acordo com o diretor. Mas este senhor cometeu uma infelicidade que levou os companheiros a greve pela solidariedade a um irmão de infortúnio. O gestor da nossa querida JBC deu um tiro no pé. Não temos nada contra este incauto colega ardoroso defensor do sistema. Não os traímos, formos apenas fieis as nossa convicções. A luta não é apenas por remuneração condigna, é por respeito e dignidade. Só assim, nós professores da JBC, iremos contribuir ainda mais para a formação cidadã dos nossos alunos. Nós também nos preocupamos com o futuro dos nossos alunos. Mas pensamos além do vestibular e do ENEM, pensamos nos cidadãos e na cidadãs que nossos alunos e alunas serão.</div></span>Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-34114434496736849632010-04-06T10:25:00.000-07:002010-04-06T10:26:25.003-07:001.4.Decreto do legislativo do Estado de Rondônia destrói esperanças<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9S7_KUZXFSRnhfENWwNmwCMmefJR2sxI03ErCZo7sfL1oWZ1LyU2aDcvpOqLWZ6SwQWWOVpyletzz_jRjiSsR6ssTyzz3w1U8QFn9Lz5YqHtUP7MgTWtj4okE02r5O_j5u4SZZRsy39Y/s1600/doc+lastscan8.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 329px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9S7_KUZXFSRnhfENWwNmwCMmefJR2sxI03ErCZo7sfL1oWZ1LyU2aDcvpOqLWZ6SwQWWOVpyletzz_jRjiSsR6ssTyzz3w1U8QFn9Lz5YqHtUP7MgTWtj4okE02r5O_j5u4SZZRsy39Y/s400/doc+lastscan8.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457077059633269266" /></a>Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-63897798877163879142010-04-06T10:22:00.000-07:002010-04-06T10:24:52.106-07:001.3.Decreto do legislativo do Estado de Rondônia destrói esperanças<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgONoUPoO8rG7kaq-Ambb7MkYuHJIcS1JhF3i1oQHWP6O62sXUZZLSjPZd_TTehlPSIKiOQltwYrRDWbEmzQ9R9LNNOynl2xW30I0j_10olxZmfCBBshFsZJPqzkrZ78jSg65kE7ZM46jM/s1600/doc+lastscan7.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 399px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgONoUPoO8rG7kaq-Ambb7MkYuHJIcS1JhF3i1oQHWP6O62sXUZZLSjPZd_TTehlPSIKiOQltwYrRDWbEmzQ9R9LNNOynl2xW30I0j_10olxZmfCBBshFsZJPqzkrZ78jSg65kE7ZM46jM/s400/doc+lastscan7.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457076530337562498" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidbWy-oIAUp9LcJjEADFjykjWhImxpd1_sFM99yghhb1ckOmlaqnF1HLm-aRB5sQfUrN4QY-DxzV1xMmuNtorvea5QjYraUMcRUwvofJVbnvzRdQ6Da08hv-A4d6JMcq74JUqhvyV9LJQ/s1600/doc+lastscan6.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 277px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidbWy-oIAUp9LcJjEADFjykjWhImxpd1_sFM99yghhb1ckOmlaqnF1HLm-aRB5sQfUrN4QY-DxzV1xMmuNtorvea5QjYraUMcRUwvofJVbnvzRdQ6Da08hv-A4d6JMcq74JUqhvyV9LJQ/s400/doc+lastscan6.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457076392713319602" /></a>Cícerohttp://www.blogger.com/profile/16811557548678931275noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4994221758418655058.post-58810333339112528322010-04-06T10:20:00.000-07:002010-04-06T10:22:12.434-07:001.2.Decreto do legislativo do Estado de Rondônia destrói esperanças<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNvcr7rhX-A2zhULU5pQ3rrbgk_kGD-G9XIZfsQAdZ2nUjiEJAKye2rSM_DiNZXk9GPSuXnrY5h1jsXjBpa4FwUzzJcE93H0a0HDirHMq0UmyIRdGkVtkwdBjsASL73sllI5I1rcXql_w/s1600/doc+lastscan5.jpg"><img style="float:right; 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