domingo, 8 de setembro de 2013

Qual o melhor método de alfabetização?



do Professor José Cícero Gomes

O melhor método para a alfabetização dos filhos e filhas de um país lusofônico como o nosso é um discussão antiga entre os pseudos especialistas no assunto, que muitas vezes fazem a questão de esquece que a verdadeira especialista e a professorinha cheia de amor e sensibilidade. os pais da classe média quando vão escolher um escola para seus filhos aprenderem a ler as primeiras palavras, frases e texto em nossa língua materna geralmente buscam o que está na moda e os métodos que prometem o que um método tradicional segundo estes não oferece. No caso das classes financeiramente inferiores no Brasil é diferente, com os elevados índices de produção de analfabetos e alguns analfabetos funcionais e os graves problemas estruturais na rede pública de ensino, especialistas debatem qual seria o melhor método para revolucionar, ou pelo menos, melhorar a educação pública brasileira. Ao longo das décadas, houve uma mudança da forma de pensar a educação, que passou de ser vista da perspectiva de como o aluno aprende e não como o professor ensina. Na escola pública infantil as SEDUC e as SEMED pelo Brasil à fora buscam também introduzir modismo, modelo prontos que deram certo em outras conjunturas sócio-econômica e cultural e introduzir recursos pedagógicos oriundos das multimídias e recursos de informática. Mas tais pseudos doutores da educação ainda não quiseram ver que não basta tantos recursos, se os educadores não são capacitados para usar-los, tais recursos nunca serão suficientes. Primeiro que sedo nossos governantes e secretários de educação viram neles uma forma de superfatura e lapidar a parte do erário destinado a educação. Sem consultar os principais interessados que são os pais e os(as) professores(as) infantis vam empurrando de gagata abaixo e para os(as) professores(as) infantil da rede pública só lhes restam aceitar tais recursos e executar o métodos que muitas vezes não condizem com a realidade de nossas crianças, e assim vão vivendo de experiencias muitas vezes mal sucedidas, a prova é a existência de um exército de brasileiros iletrados que nossa escola infantil produz do Oiapoque ao Chuí. Hoje é 8 de setembro o dia internacional da alfabetização, e ontem foi o dia 7 de setembro, o dia da nossa independência política de Portugal, mas ainda temos uma economia dependente de grandes potências. econômicas por não alfabetizarmos nossas crianças na escola pública infantil, e ao chegarem na escola primaria esta vai reproduzido o desserviço a sociedade brasileira, e assim passam pelo ensino médio regular e técnico, chegam até a universidade, os poucos que conseguem. Digamos que às duras penas e com muitas deficiências em compreensão de leitura e na escrita. Vamos hoje dizer não a alfabetização meia-boca, a formação de indivíduo que apenas reproduz o som do fonema, decodificam letras, formam palavras e frases. Mas não conhece entender o significado e o significante, e nem compreendem o texto pelo contexto. Chegam de produzir analfabetos funcionais porque isso não é bom para o Brasil e os brasileiros honesto, de caráter e que sonham com um futuro melhor para seus filhos e netos. Tudo isso só interessam aos políticos corruptos porque o produto de tal alfabetização meia-boca não lhes oferece perigo porque não produz cidadãos capazes de fazer leitura de mundo e desprovido de uma visão crítica tornam futuros reprodutores do status quo. São muitas as formas de alfabetizar e cada uma delas destaca um aspecto no aprendizado. É bom lembramos que somos lusofônicos e a nossa língua materna, a língua portuguesa brasileira é fonética e poética, e acredito que o método fônico, adotado na maioria dos países do mundo latino é e sempre será a base do processo de alfabetização com o soletramento é um trabalho bem sucedido, não somos germânicos e nem tão pouco saxônicos para da enfase ao método analítico, também conhecido como “método olhar-e-dizer” já que no inglês, alemão e em outras línguas dos troncos germânico e saxônico não se trabalha fonemas e sílabas, mais raizes e radicais. É sabodo que todos os métodos contribuem, de uma forma ou de outra, para o processo de alfabetização, na minha santa ignorância eu defendo o uso de ambos os métodos na escola infantil brasileira e principalmente na escola infantil da rede pública do Brasil. .

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O BODE ESPIATÓRIO DA VEZ: O(A) PROFESSOR(A)





O problema da baixa qualidade nas escolas públicas municipal e estadual brasileira está centralizado no modelo de educação vigente e nas políticas públicas voltadas à uma educação pública de ensino fundamental e médio que não visão qualidade, nem tão pouco uma preparação para a vida e um a seleção que garanta a sua clientela ser competitiva neste muito neoliberal que prima pela individualidade e pela competitividade. Mas apenas produzir números estatísticos para apresentar ao MEC, e para justificar um desserviço à formação dos filhos dos trabalhadores brasileiros tentando maquiar uma realidade caótica ao passar para a opinião pública uma conjuntura irreal. Usando o jargão do ex-presidente Lula “nunca na história deste país” se aplicou tanto em educação pública. Mas como se aplicavam muito pouco ou case nada ainda está muito longe do ideal. E outra coisa, no Brasil aplicações em educação são visto como gastos e não como investimentos pelos políticos que exercem um cargo eletivo no executivo ou no legislativo. Cabe lembrarmos que tais gastos em prol da escola pública são feitos em construções de escolas, manutenções das já existentes, mobiliários e alguns equipamentos eletrônicos quando os fazem, e cabe lembrar que na maioria das vezes tais serviços e compras para escola pública são superfaturados. Quanto aos projetos e programas de natureza pedagógica vindos do MEC ou das SEDUCs e SEMEDs pelo Brasil à fora, os principais interessados nunca são consultados que são os alunos, os pais e os professores. As coisas sempre chegam à escola de cima para baixo e temos todos que engolir, jogam sobre os ombros dos professores e estes têm que executar, não dão o apoio logístico necessário, simplesmente ordenam fação acontecer, e quando da certo os louros são dos técnicos e dos gestores. Mas quando desanda a culpa é dos professores. Precisamo de uma revolução na educação brasileira e de um chamado de consciência e responsabilidade da sociedade brasileira para com a educação. Segundo Barbosa Lima,”a esse propósito, e considerando a educação como revolução de longo prazo, cabe dizer que a relação educação e trabalho é íntima, porém não pode nem deve ser confundida uma com a outra. Mesmo sendo imprescindível para qualquer transformação social uma base educacional e para qualquer transformação educacional o entendimento da sociedade que se quer construir, trabalho e educação sempre será um binômio: educação-laboral / trabalho-educativo.” Mas os gestores públicos a frente da administração pública na três feras do poder executivo não primam por construir um modelo educacional que revelem resultados reais porque é um investimento a longo prazo, isso não é revertido em votos nas próximas eleições. Por isso preferem fornecer o livro didático que em algumas unidades não chega para todos os alunos, fardamento, merenda escolar e até almoço. Quando o certo era criarem políticas públicas que gerassem programas sociais que dessem condições para o trabalhador comprar os livros, o fardamento e a comida de seus filhos. O modelo educacional adotado na escola pública brasileira é o cerne do problema da escola pública no Brasil. e é o mais difícil de ser enfrentado. Hoje temos uma escola pública que não tem autonomia político-pedagógica de fato só de direito e está refém das pressões de uma massa incauta e inculta que prima apenas por um certificado escolar para os seus filhos sem visar o aproveitamento positivo dos mesmo que garantiriam uma formação universal, a pseuda gestão democrática de nossas escolas agravou ainda mais a problemática porque o cargo de diretor de escolar transformou-se em um cargo eletivo, onde o gestor escolar buscar atender as vontades do governador ou do prefeito se a unidade escolar for municipal, e da comunidade escolar que o(a) escolheu. E os professores meio a tudo isso, é refém de tudo é de todos e bode espiatório de um modelo falido de educação. A Lei de diretrizes e bases da educação(LDB) preconiza a preparação dos alunos para vida, formar cidadãos e preparar-los para enfrentar os desafios do mundo atual, mas pelos fatores citados e outros a escola pública não consegue cumprir com a determinações da nova LDB, contudo os técnico a serviço da manutenção do caos quando algum setor da sociedade brasileira cobra do ministro da educação, dos governadores,prefeitos e secretários de educação porque a maioria dos alunos não sabem interpretar textos, não conhecem o básico de matemática, e não possuem as condições básicas para compreender e aprender ciências naturais e humanas. Logo, estes pseudo educadores que muitos deles nunca entraram em uma sala de aula de escola pública encontram o professor e verem nele o indivíduo ideal para ser o bode para espiação dos pecados cometido na educação pública por outrem. Apesar que alguns professores são maus profissionais, mas estes tipos de profissionais relápsios existem em todas as profissões, a educação não seria um exceção. Com tudo podemos afirmar que a maioria esmagadora dos(as) professores(as) deste país são responsáveis, profissionais, éticos e amam o que fazem porque se não fossem assim a realidade seria muito pior. Já que o sistema educação no Brasil visa mante uma educação que não condiz com a realidade e nem com as necessidades de sua clientela, uma escola que tem por objetivo reproduzir o status quo.

Professor José Cícero Gomes